quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Credo das Bruxas

Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na noite escondemos,
Quando a obscuridade era caminho e destino,
e que agora à luz nós trazemos.

Conhecendo a essência profunda,

dos mistérios da Água e do FOGO ,
E da TERRA e do AR que circunda,
manteve silêncio o nosso povo.

No eterno renascimento da Natureza,

à passagem do Inverno e da Primavera,
Compartilhamos com o Universo da vida,
que num Círculo Mágico se alegra.

Quatro vezes por ano somos vistas,

no retorno dos grandes Sabás,
No antigo Halloween e em Beltane,
ou dançando em Imbolc e Lammas.

Dia e noite em tempo iguais vão estar,

ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,
Quando, mais uma vez, BRUXAS a festejar,
Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.

Treze Luas de prata cada ano tem,

e treze são os COVENS também,
Treze vezes dançar nos Esbás com alegria,
para saudar a cada precioso ano e dia.

De um século a outro persiste o poder,

Que através das eras tem sido levado,
Transmitido sempre entre homem e mulher,
desde o princípio de todo o passado.

Quando o círculo mágico for desenhado,

do poder conferido a algum instrumento,
Seu compasso será a união entre os mundos,
na TERRA das sombras daquele momento.

O mundo comum não deve saber,

e o mundo do além também não dirá,
Que o maior dos DEUSES se faz conhecer,
e a grande Magia ali se realizará.

Na Natureza, são dois os poderes,

com formas e forças sagradas,
Nesse templo, são dos os pilares,
que protegem e guardam a entrada.

E fazer o que queres, será o desafio,

como amar a um AMOR que a ninguém vá magoar.
Essa única regra seguimos a fio,
para a Magia dos antigos se manifestar.

Oito palavras o credo das BRUXAS enseja:

sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja!

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