sábado, 20 de agosto de 2011



"...Vem, antes que eu me vá,
antes que seja tarde demais.
Vem, que eu não tenho ninguém
e te quero junto a mim.
Vem, que eu te ensinarei a voar."

                            Caio F. de Abreu

As Tradições da Wicca


A diversidade da Wicca exprime-se nas práticas de diferentes pessoas ou grupos. Encontramos indivíduos que se assumem como monoteístas, politeístas, panteístas, e adeptos de tradições para quem apenas a Deusa é importante, ao lado de outras que dão o maior ênfase à polaridade, aos rituais e nomes de divindades retirados de todas as religiões conhecidas (e por vezes mesmo de obras fantásticas), nas mais variadas combinações cujos membros se relacionam num clima de aceitação e harmonia.

Nas grandes reuniões, como o Pagan Spirit Gathering realizado anualmente em Winsconsin (E.U.A.) onde se juntam algumas centenas de pessoas, o relacionamento pauta-se por respeito e aceitação. Durante uma semana realizam-se dezenas de rituais e workshops das mais diversas tradições sem que haja o mais leve atrito "teológico". Pelo contrário, o que se nota é uma constante curiosidade pelas crenças e rituais alheios e o desejo de partilhar e conhecer diferentes vivências religiosas.

A Wicca é comumente formada por uma tradição. Tradição é um método específico de ação, atitude ou ensinamentos que são passados de geração para geração. Na Wicca, a palavra Tradição tem um significado diferente: uma Tradição é um conjunto específico de rituais, ética, instrumentos, liturgia e crenças.

Resumindo, uma Tradição é um subgrupo específico dentro da Wicca. Hoje muitas pessoas estão confundindo o que é uma Tradição da Bruxaria. Muitos afirmam que a Wicca é uma Tradição, o que não é verdade! A Wicca não é uma "tradição", mas sim uma Religião que possui diversas Tradições. Cada Tradição tem sua própria estrutura, rituais, liturgias, mitos próprios que são passados de praticante para praticante. Mas todas elas seguem o mesmo princípio filosófico:

- A celebração da Deusa e do Deus através de rituais sazonais ligados à Lua e ao Sol, os Sabbats e Esbats;

- O respeito à Terra, que é encarada como uma manifestação da própria Deusa.

- A magia é vista como uma parte natural da Religião e é utilizada com propósitos construtivos, nunca destrutivos;

- O proselitismo é tido como inadmissível. A Filosofia, os ritos, as concepções são muito diversas e radicalmente diferentes de uma Tradição para outra. Com frequência isso ocorre dentro de duas dissidências da mesma Tradição.

às vezes uma Tradição pode não reconhecer um iniciado em outra Tradição e por isso é muito comum ouvirmos relatos de Bruxos que se iniciaram em duas, três ou quatro Tradições distintas. Outras Tradições porém são mais flexíveis e acolhem Bruxos de outras Tradições em seu segmento. Cada Tradição tem seu próprio Livro das Sombras, contendo seus Ritos sagrados e idéias sobre a Divindade e é muito comum uma Tradição afirmar que o seu Livro é o único descendente do primeiro Livro das Sombras redigido.

Outro ponto de divergência entre as Tradições relaciona-se à hierarquia. Algumas são extremamente hierárquicas, enquanto em outras a hierarquia é inadmissível e tida como tabu. Algumas Tradições aceitam e incentivam seus membros à praticarem a Bruxaria sozinhos, enquanto em outras é terminantemente proibido a prática mágica de qualquer tipo fora do Coven e sem a supervisão do Sacerdote ou Sacerdotisa. Isto ocorre porque na Wicca não existem nenhum dogma ou liturgia fixa e na maioria das vezes o único ponto em comum que une as inúmeras Tradições é a crença na Deusa, criadora de tudo e de todos e a supremacia Dela em seus cultos. Talvez seja esta ausência de coesão que tenha conseguido fazer com que a Bruxaria sobrevivesse através dos séculos, depois de tantos massacres, cruzadas e propagandas enganosas. E talvez seja esta mesma falta de coesão que faça tantas pessoas se voltarem às práticas Pagãs, pois a Bruxaria é uma Religião adequada àqueles que sentem que sua forma de contatar o Divino é demasiadamente individual para se adaptar às imposições e dogmas estabelecidos pela maioria das Religiões.


Fonte: http://wiccanian.com

Bruxas e gatos


Desde o fim do Século XIX, a bruxaria desenvolveu uma identidade nova, denominada “Wicca”. Os praticantes desta moderna arte também se referem a ela simplesmente como “A Arte”, um termo que se origina do verbo alemão ‘wissen’, significando ‘conhecer’. Diz-se dos iniciados nessa Arte, que remonta aos sábios do Século XV.

(...)

Bruxas e gatos

Antigamente acreditava-se que as bruxas eram auxiliadas por demônios secundários na forma de gatos, cachorros, furões, ratos e sapos. Estes pequenos ajudantes faziam tarefas para a bruxa e a ajudariam a lançar feitiços. Elizabeth Chelmsford, uma das primeiras bruxas inglesas a serem julgadas, em 1566, confessou que o diabo tinha lhe dado um demônio ajudante com a aparência de um pequeno gato malhado, chamado Sathan. Havia rumores que, toda vez que Sathan a ajudava, ele exigia uma gota de sangue da bruxa.

A teoria de que uma bruxa recompensava seu demônio com seu próprio leite ou sangue era um elemento central de prova em julgamentos de bruxas. Pensava-se que as bruxas extraíam esta recompensa sempre do mesmo ponto de seu corpo, produzindo uma calosidade insensível à dor. Toda pessoa acusada de bruxaria era então picada e cutucada à procura desta “marca da feiticeira”. Se ela fosse achada, a culpa era considerada provada acima de qualquer dúvida.

Um dos mais famosos inquisidores de bruxas, Matthew Hopkins, era famoso por detectar marcas de feiticeiras, e fez registros de todos os demônios que descobriu. Seus nomes incluíram Greedigut e Peckin, o Corvo. Hopkins dizia que, como estes nomes não podiam ser criação de nenhum mortal, eles indicavam claramente a atuação do diabo.

Fonte: Enciclopédia do Inexplicavael n° 1
           


Desculpas

Boa tarde meus amores!

    Quero me desculpar por ter ficado fora tanto tempo,mas prometo que agora as coisas voltam ao normal...


Mil beijos para vocês ...  )O(