domingo, 31 de outubro de 2010

Rituais 4 Elementos

RITUAL DA ÁGUA

A água estimula a intuição e ajuda a expressar
os sentimentos com mais facilidade.
Atua também em questões práticas e vencer a timidez.
Faça o ritual na Lua Nova ou Crescente.
Coloque 3 cristais (quartzo rosa,verde e branco) em
uma jarra com 1 litro de água mineral.
Com as mãos abertas sobre a jarra,prepare
a água mentalizando sua meta.
Deixe-a repousar por 3 dias.
No 4º dia,retire os cristais e distribua a água em 4 copos.
Beba o primeiro em jejum,o segundo antes do almoço
o terceiro antes do jantar e o último antes de dormir.





RITUAL DO FOGO

O Fogo proporciona entusiasmo e otimismo.
Aumenta a criatividade e o bom humor.
Com um pouco de algodão, passe oléo aromático de
sua preferência em uma vela vermelha.
Acenda a vela e concentre-se na chama energizante
e purificadora, pensando em seu pedido.
Deixe a vela queimar até o fim e aguarde os resultados.
Atenção: não realize este ritual na Lua Minguante!










RITUAL DO AR

Para esse Ritual será necessário um incenso de flores.
Vá até um local ao ar livre,usando uma roupa branca e pés descalços.
Acenda o incenso e concentre-se na fumaça que se eleva.
Imagine que seus desejos e intenções se elevam até os reinos celestiais.
De pé,abra os braços e sinta o vento, por mais suave que possa estar.
Diante da fumaça do incenso,repita três vezes:

"Que a Grande Mãe me conceda a leveza do elemento ar,
me dando a graça de dançar com os Silfos."

Repita esse Ritual por sete dias,ele lhe colocará em harmonia
com a leveza da vida e com os aspectos mais sutis de seu interior.



RITUAL DA TERRA

Escolha uma fruta, pode ser uma maçã,ou outra qualquer,
um pequeno cálice de vinho tinto e um punhado se sal.
Dirija-se a um local tranquilo,onde haja terra.
Coloque a mão em contato com a terra,
pegue um punhado na mão,olhe bem para este elemento.
Acaricie a terra como se passasse a mão na pele de um grande
animal dócil,sinta que ela tem vida.
Então enterre a fruta,jogue três punhados de sal e termine
derramando o vinho por cima. Diga em voz baixa:

"O Gaia receba toda a gratidão de minha parte por tudo
que me ofereces bondosamente."

Esse Ritual pode ser feito outras vezes quando sentir vontade
e com ele vc comungará com o elemento Terra.

* Magia da invocação dos Senhores e Senhoras *

Norte
Senhoras e Senhores do Norte,Espíritos da Terra.
Iluminem nosso rito com nossa presença,dotando-o com a energia
da solidez e firmeza necessárias.

Leste
Senhoras e Senhores do Leste,Espíritos do Ar.
Iluminem nosso rito com nossa presença,dotando-o com a energia
da inspiração e intuição necessárias.

Sul
Senhoras e Senhores do Sul,Espíritos do Fogo.
Iluminem nosso rito com nossa presença,dotando-o com a energia
da vontade e força de realização necessárias.

Oeste
Senhoras e Senhores do Oeste,Espíritos da Água.
Iluminem nosso rito com nossa presença,dotando-o com a energia
da compreensão e clareza necessárias.

Bruxa



SOU BRUXA!!!
Adivinho teu querer,
vejo-os, decodifico-os
Saio de minhas dores,
com poções mágicas de vida,
de confiança.
Sou fraca, forte, mulher!
Sou bruxa!
Tento enfeitiçar você,
com olhar de cumplicidade,
com palavras de vontade,
com zelo de tudo.
Vôo também!
Aposentei a vassoura,
quebrei o paradigma,
Larguei o velho livro de feitiços,
abri novo caminho,
nova página.
Viajo no pensamento,
na mais bonita estrela,
na transferência da presença.
Sou bruxa do bem!
Do bem querer..
bem amar,
bem desejar,
bem estar,
bem sentir...
sou BRUXA.
Transponho distâncias,
materializo-me,
faço-me ouvir,
e sentir..
Alguém tem medo de mim?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Beltane


Beltane é derivado do antigo Festival Druida do Fogo, que celebrava a união da Deusa ao seu consorte, o Deus, sendo também um festival de fertilidade. Na Religião Antiga, a palavra "fertilidade" significa o desejo de produzir mais nas fazendas e nos campos e não a atividade erótica por si só.
Poucos festivais pagãos que sobreviveu da época pré-cristã até hoje e, em sua maior parte, na forma original. é baseado na Floralia, um antigo festival romano dedicado a Flora, a deusa sagrada das flores. Em tempos mais antigos, esse festival era do sol (ou Deus Sol), e é um dosBeltane celebra também o retorno dedicado a Plutão, o senhor romano do Submundo, correspondente do deus Hades da
mitologia grega. O primeiro dia de maio era também aquele em que os antigos romanos queimavam olíbano e selo-de-salomão e penduravam guirlandas de flores diante de seus altares em honra aos espíritos guardiães que olhavam e protegiam suas famílias e suas casas.

No dia de Beltane o sol está astrologicamente no signo de Tauros, o Touro por motivos que maiores que estações de ano, sendo então celebrado sempre pelo hemisféreo norte e não no sul como alguns "ocultistas brasileiros" celebram erroneamente. Beltane inicia-se, acendendo-se, segundo a tradição, as fogueiras de Beltane ao nascer da lua na véspera de 1o de Maio para iluminar o caminho, já que é o rito ao elemento fogo. Realiza-se o ritual do Sabbat em honra à Deusa e ao Deus, seguido da celebração da Natureza, que consiste de banquetes e bebedeiras, antigos jogos pagãos, leitura de poesias e canto de canções sagradas. São realizadas várias oferendas aos espíritos elementais do fogo, e os membros do Coven dançam de maneira muito alegre, no sentido destrógiro, em torno do Mastro (símbolo fálico da fertilidade). Eles também entrelaçam várias fitas coloridas e brilhantes para simbolizar a união do masculino com o feminino e para celebrar o grande poder fertilizador do Deus. A alegria e o divertimento costumam estender-se até as primeiras horas da manhã, e, ao amanhecer do dia 1º, o orvalho da manhã é coletado das flores e da grama para ser usado em poções místicas de boa sorte.
O Deus agora é um jovem no auge da sua fertilidade, se apaixona pela Deusa que está no ápice de sua beleza e feminilidade e em Beltane se apresenta como a Virgem e é chamada "Rainha de Maio".
A Deusa e o Deus agora estão em plena vitalidade e amam-se com toda intensidade.
Eles irão consumar o seu amor.
A Sua paixão é evidente em toda a vida presente na Terra.
O Sabbat de Beltane marca a união da Deusa e do Deus, é a união entre os princípios masculino e feminino da criação, a união dos meios de todos os poderes que trazem vida a todas as coisas.
Representa a fertilidade dos animais e as colheitas do próximo ano. Comemoramos a fertilidade, o amor que dá forças a tudo e o retorno do Sol com toda a sua intensidade.
A palavra Beltane vem do nome do Deus céltico “Bel” Deus Celta do Sol e do Fogo, que era o senhor da vida, da morte e do mundo dos espíritos. “Tinne” é uma palavra céltica que significa “fogo”.
Assim, Beltane quer dizer “Fogo de Bel”.
Ao longo dos séculos da Europa céltica, muitos outros costumes foram associados à Beltane.Como nessa época do ano a Terra era muito fértil, a maioria das Tradições européias locais se preocupava com a fertilidade das colheitas e animais.
Beltane era celebrado com flores e uma grande festa pública.

Correspondências:


Cor: Vermelho, Amarelo e Preto .
Nomes Alternativos: Rudemas, Vésperas de Maio, Giamonios.
Deuses: Deuses das florestas, da fertilidade, da sexualidade, do êxtase; a Deusa, no seu aspecto de Fertilizadora, e o Deus, como Fecundador.
Ervas: cardo-santo, curry, narciso, coriandro, sangue-de-dragão, samambaia, urtiga, sementes de linho, espinheiro, manjerona, páprica, rabanete, cogumelo, amêndoa, rosas, folhas de sabugueiro, baunilha, ylang ylang.
Pedras: malaquita, quartzo rosa, esmeralda, berilo, turmalina, quartzo verde, amazonita, aventurina.

Mastro de Beltane:


Um dos símbolos mais conhecidos associado com esse Sabbat é o Mastro de Beltane ou Maypole (Mastro de Maio, pois no hemisfério Norte Beltane é festejado no primeiro dia de maio).
Feito do tronco de uma árvore forte e alta (normalmente o vidoeiro ou freixo) enfeitado com flores e fitas.Uma vez decorado era elevado freqüentemente na praça da aldeia, ponto pincipal das atividades da comunidade.
Seu simbolismo era fálico em honra da fertilidade renovada da Terra.
O Mastro simboliza o falo do Deus e a coroa de flores, representava a vulva da Deusa.
O entrelaçar das fitas no Mastro representavam a união da Deusa e do Deus.
Ainda hoje continuamos com a Tradição de elevar um grandioso Mastro para celebrar esse Sabbat.
Cada participante escolhe uma fita de sua cor preferida ou ligada a um desejo.
Todos devem girar trançando as fitas até que todo o Mastro esteja revestido por elas.
Durante o entrelaçar das fitas tecem a teia da vida, como se estivessem tecendo o próprio destino, colocando-se sob a proteção dos Deuses, mentalizando seus desejos, fazendo pedidos e projetando o futuro ao Universo.
Outro costume :
Os jovens das vilas e cidades iam até as florestas à meia-noite de Beltane para colher flores.
Quando retornavam para a sua vila, paravam em cada casa e presenteavam seus moradores com as flores; e então recebiam as melhores comidas e bebidas que os anfitriões podiam oferecer.
Isto trazia boa sorte para os donos da casa e era um ato generoso que representava a bondade da Terra nessa época do ano.

Uniões em Beltane:


Na Europa Antiga, as pessoas celebravam Beltane unindo-se sexualmente em meio aos bosques.
Todas as crianças concebidas por meio dessas uniões eram criadas por toda a comunidade e consideradas “bem-aventuradas” por serem filhos da Deusa e do Deus e seguiam a religião como "futuros sacerdotes", visto que eles eram gerados do encontro dos Deuses.
Essas uniões em meio às árvores era um ato de Magia simpática e todos acreditavam que tinha um efeito positivo nos reinos animal, vegetal e humano.

Fogueira de Beltane:

Na antiga tradição uma grande fogueira era feita com as nove árvores sagradas (freixo, bétula, aveleira, sorveira, salgueiro, pinheiro, espinheiro e carvalho) e então acesa pelos Druidas, sem o uso de pederneira ou aço, ao nascer da Lua, dando-se início à comemoração desse Sabat.
O Deus Bel é invocado e então todos pulavam a fogueira para se livrar de má sorte, doenças, negatividade, assegurar bons partos e pedir as bênçãos dos Deuses para atrair a fertilidade para sua vida.
Muitos casais pulam juntos a fogueira (ou o caldeirão), para conceber uma criança.
O Fogo simboliza o Deus em seu total aspecto do Amante da Deusa.
Após a cerimônia, cada família levava brasas desse fogo para casa.
Isso simbolizava a renovação da vida depois do Inverno frio.
Levando as brasas do fogo sagrado e reacendendo o fogo doméstico, as pessoas compartilhavam do divino, representando uma bênção de esperança para um Verão próspero e fértil, com uma colheita abundante.

Grande Rito:

No ritual de Beltane o Grande Rito é realizado representando o Casamento sagrado, a União Sexual da Deusa e do Deus que sustentará a Terra, dando uma colheita farta e abundante para todos nós nos meses vindouros.O Grande Rito é realizado simbolicamente, quando o Athame (símbolo fálico) é mergulhado no Cálice (símbolo do ventre da Deusa).


Magicamente falando:


Beltane é o tempo de fertilizar, nutrir e encorajar aquilo que plantamos em Ostara, que são nada mais nada menos que os nossos próprios desejos.
Essa é uma época propícia, para as magias que celebrem a fertilidade e a sexualidade. Inúmeros encantamentos para a cura, amor e a prosperidade eram feitos nesta noite, colhendo-se e utilizando-se plantas sagradas como o espinheiro branco e preto e o salgueiro, purificando-se os campos e os animais.
Celebramos a vida, a paixão, a sensualidade e a fertilidade em todos os sentidos - seja a do solo, a do corpo, a das idéias, do dinheiro, etc.
É um ritual onde impera a excitação, a alegria e a volta da luz e do Sol.
Alguns óleos essenciais têm afinidade com a energia deste Sabbat, como:
Canela: estimulante e afrodisíaco, este óleo combate o cansaço nos dá mais ânimo e disposição.
Grapefruit: o óleo do bom humor e bom astral.
Grapefuit combate o cansaço e nos deixa mais leves para celebrar.
Ylang- ylang: afrodisíaco e relaxante, este óleo combate a irritabilidade e nos dá mais confiança, trabalhando a auto- estima.

Comidas Típicas:

Os alimentos tradicionais de Beltane são carnes vermelhas, frutas vermelhas (como cerejas e morangos), saladas de ervas, cerveja, ponche de vinho rosado ou tinto e bolos redondos de aveia ou cevada, conhecidos como bolos de Beltane.
Na época dos antigos druidas, os bolos de Beltane eram divididos em porções iguais, retirados em lotes e consumidos como parte do ritual.
Biscoitos de Aveia de Beltane
1 e 1/2 xícaras de farinha de aveia;
1/2 xícara de açúcar mascavo;¾ de uma xícara de manteiga;
1 ovo inteiro;
1 xícara de bananas cortadas em rodelas bem finas;
1/2 colher (chá) de fermento em pó;Canela em pó (a gosto).

Pré-aqueça seu forno.
Misture a farinha, o fermento e o açúcar marrom até ficar bem misturado.Deixe descansar por 30 minutos.
Junte então a manteiga, o ovo e as frutas.
Unte a assadeira e vá depositando porções no tamanho de biscoitos.
Asse durante 15 minutos.
Atividades:

· Fazer guirlandas para serem usadas na cabeça como coroas.As das mulheres são feitas com flores multicoloridas e as dos homens com folhagens verdes.
· Pular a fogueira de Beltane ou fazer um pacote de Beltane
· Guardar as cinzas para utilizar em encantamentos de fertilidade, para abençoar objetos e pessoas.
· Dançar em volta do Mastro de Beltane.
· Colher as primeiras ervas da estação.
· Fazer um piquenique com a família.
· Lavar a face no orvalho da manhã de Beltane. (Segundo as Tradições desse Sabbat, isso traz beleza para quem o faz).
· Oferendar e fazer um pedido ao Povo das Fadas.

Guirlandas de Beltane

As guirlandas simbolizam, desde tempos antiqüíssimos, a eterna Roda do Ano e seus ciclos ininterruptos.
Elas são utilizadas em Beltane como coroas estilizadas.
Esse costume é remanescente das celebrações de Beltane da Europa Antiga, quando o melhor dançarino era homenageado com uma coroa de folhagens (representando o Deus) e a donzela mais bonita era coroada com uma guirlanda de flores e homenageada como a Rainha das celebrações de Beltane (representando a Deusa).
Até hoje continuamos essa Tradição e é por isso que em Beltane todos os participantes são ornados com guirlandas.
Para os homens as guirlandas são de folhagens e para as mulheres de flores coloridas.

Fazendo a guirlanda:
Para fazer uma Guirlanda de Beltane você vai precisar de:
· Arame de artesanato;
· Um alicate com as pontas firmes;· Flores ou folhagens;
· Um carretel de linha nº 10.
Faça uma circunferência com o arame na medida de sua cabeça.
Em seguida, usando uma fita floral ou fita adesiva já adicionando pequenos maços de flores e folhagens.Comece em uma ponta e vá então contornando toda a circunferência de arame com as flores, sobrepondo os feixes e fixando-os com a linha nº 10 até que todo o arame esteja coberto.
Quando estiver pronto, você pode adicionar fitas longas para pender nas suas costas.
Agregue sininhos nas extremidades dessas fitas e você estará pronta para Beltane!

No início da celebração coroe cada participante com uma guirlanda. Ao colocar as coroas sobre a cabeça das pessoas, diga:
Eu corôo você com esta guirlanda
e concedo-lhe as bênçãos
da Deusa Fertilizadora e do Deus Fecundador.
Seja bem vindo(a) ao nosso ritual de Beltane.

Fazendo o Mastro de Beltane:

Você vai precisar de:
· Um tronco fino de uma árvore com mais ou menos 2 metros de altura;
· Fitas multicoloridas, com 10 cm de largura, na mesma quantidade de participantes da cerimônia de Sabbat;
· Pregos e martelo;
· Uma coroa (guirlanda) de flores coloridas.

Comece a pregar as fitas em uma das extremidades do tronco.
Posicione a coroa de flores na extremidade que você pregou as fitas de modo que os pregos sejam ocultados pelas flores.
Prenda as fitas no tronco com um elástico para que elas não embaracem.
Então, na sua cerimônia de Sabbat, erga o Mastro de forma ritualística. Para isso proceda da seguinte forma:
Num dado momento de sua cerimônia, as mulheres começam a cavar um buraco no solo, para que o mastro seja fixado.
Os homens presentes à cerimônia dão três voltas ao redor do Círculo Mágico, sempre no sentido horário, enquanto dos cantam:

Beltane, Beltane, Beltane que chegou.
É o Sabbat da fertilidade e do amor.

Ao final da terceira volta, as fitas são soltas e o mastro fixado no buraco cavado pelas mulheres.
Começa então o entrelaçamento das fitas enquanto o cântico continua.
Ao final do entrelaçamento, o mastro é retirado do buraco.iTodos seguram o tronco entrelaçado, dando várias voltas juntos pelo Círculo, enquanto continuam cantando:
Beltane, Beltane, Beltane que chegou. É o Sabbat da fertilidade e do amor.

O Mastro é levado até a fogueira e depositado nas chamas.A festa continua e os participantes prosseguem cantando cânticos sagrados e dançando em volta da Fogueira de Beltane.

Observação:
Essa descrição se aplica a um, ritual feito com muitas pessoas e ao ar livre.
A confecção, o erguer do Mastro de Beltane em locais fechados e seu uso em rituais solitários podem ser adaptados.
Um pequeno Mastro simbólico pode ser feito com gravetos e pequenas fitas de cetim e queimado no interior de um caldeirão ao fim da cerimônia.
Use sua criatividade e intuição sempre.

Fazendo um Pacote de Beltane:


Um dos costumes que foi adaptado, principalmente por aqueles que realizam seus rituais em locais fechados e solitariamente, é a substituição da Fogueira de Beltane pelo Pacote de Beltane que deve ser feito com nove galhos de árvores encontrados em locais diferentes, como substituto e representante da Antiga Fogueira feita com o tronco das nove árvores sagradas. Durante o decorrer do ano, guarde nove galhos que farão parte de seu Pacote de Beltane.
Esses galhos devem ser colhidos em lugares que tenham um significado particular para você ou onde ocorreu algum acontecimento importante em sua vida durante o ano, até que chegue Beltane.
Ex: numa viagem colher um galho de uma árvore que lhe pareça especial, ou simplesmente recolher um galho de árvore que serviu de sombra ao beijar a pessoa amada.
O importante é que esses galhos sejam retirados de locais diferentes, em ocasiões diferentes e lhe sejam especiais por motivos diferentes. Quando chegar Beltane, junte os nove galhos recolhidos, dê um laço com uma linha fita verde e enfeite com folhagens e flores.Seu Pacote de Beltane está pronto.
Durante a celebração de seu Ritual de Beltanet, queime o Pacote nas chamas de seu Caldeirão ou sobre a Fogueira de Beltane, como oferenda aos Deuses e Espíritos da Natureza.
Se você planeja festejar Beltane em ambiente fechado, deverá acender o fogo em um local apropriado. (Certifique-se de colocar um galho ou ramo de sorveira sobre o fogo para reverenciar os espíritos guardiães de sua casa e sua família, trazendo boa sorte para a casa e mantendo afastados os fantasmas, duendes e fadas malévolos.)
Se você não tiver lugar apropriado, poderá acender 13 velas vermelhas para simbolizar a fogueira de Beltane.Vista-se com as cores brilhantes da Primavera e use muitas flores coloridas e perfumadas nos cabelos.
Antes de vestir-se para a cerimônia, medite e banhe-se à luz de velas com ervas para limpar seu corpo e sua alma de quaisquer impurezas ou energias negativas.
Ritual de Beltane:

Se possível celebre o Beltane num bosque ou próximo a uma árvore viva.
Caso não seja possível, traga uma pequena árvore para o círculo, de preferência envasada; pode ser qualquer tipo.
Crie uma pequena oferenda ou amuleto para Honrar o casamento da Deusa e do Deus para pendurar na árvore.
Pode fazer vários deles se quiser.
Tais oferendas podem ser saquinhos cheios com flores perfumadas, colares de contas, entalhes, guirlandas de flores - o que seu talento e sua imaginação permitirem .

Cerimônia:
Arrume o altar:
Coloque duas estatuetas para representar a Deusa da Fertilidade e Seu consorte, o Deus Chifrudo.
No lado direito do altar, coloque um punhal consagrado.
Coloque o Cálice no meio do Altar.
Coloque mais a frente o caldeirão com um pouco de álcool.
Deixe próximo o Pacote de Beltane e sua Guirlanda.
Pode ser colocado também um pequeno mastro decorado à direita do altar, enfeitado com flores e fítas de cores brilhantes.

Ajoelhe-se diante do altar.
Feche os olhos, concentre-se na imagem divina da Deusa e do Deus,Trace o seu círculo mágico e diga, com as mãos erguidas:

Pegue o punhal, cumprimente o leste, e diga:

Oh, Deusa de todas as coisas selvagens e livres
A ti eu consagro este círculo
cumprimente o sul, e diga:

Abençoada seja a Virgem da Primavera
Para ela eu canto esta prece de Amor
Ela torna verde as Florestas e os prados,
Oh, Deusa da Natureza, Ela reina suprema!
Segure o punhal em saudação na direção oeste, e diga:

Aos líquidos que dão a vida,
Pela fertilização da Donzela a Roda gira

Segure o punhal e saúde o norte, dizendo:

Abençoado seja o Senhor da Primavera,
Para Ele eu canto esta prece de Amor,
Deus divino da Luz,
Esta noite eu celebro a tua Fertilidade!!

Coloque o punhal de volta no altar.
Diga então:

Espíritos da Água e do Ar
Eu peço que ouçam a minha prece:Que o céu e o mar permaneçam limpos,
Que a terra seja fértil e verde.
Espíritos do fogo,
Espíritos da Mãe-terra,
Que o mundo seja abençoado
Com Paz, Amor e Alegria

Hoje chamamos a Deusa e o Deu s
para que fecundem toda a Terra e os campos.Gados, homens e mulheres sejam férteis...
Em honra à Deusa e ao Deus,
e sob a sua proteção,
Inicia-se agora esse ritual

Ó Deusa Mãe, rainha da noite e da Terra;
Ó Deus Pai, Rei do dia e das florestas,
Eu celebro sua união enquanto a natureza
se alegra num ruidoso banho de cor e vida.
Aceitem meu presente, em honra à sua união

Oferende o Pacote de Beltane... deixando na frente do caldeirão.
Eleve a guirlanda, dizendo:

Este é o Círculo sagrado do renascimento,
o símbolo da união que traz alegria a Terra.

Coloque-a sobre o Altar, de forma que o Cálice fique no meio do vão da guirlanda.
Acenda o fogo do Caldeirão enquanto diz:

Queimem os Fogos sagrados de Beltane,
Iluminem o caminho para o retorno do Sol.
As trevas do Inverno devem agora terminar,
Com este Fogo sagrado o Inver no se afasta
e o Verão se aproxima.
Brilha a chama de Bel,
O Fogo da Primavera que chama o Verão.
Assim a Roda do Ano gira mais uma vez.
Este é o Fogo de Beltane.
Que ele traga alegria e paz.

Em seguida segure o cálice com sua mão esquerda e o punhal com a mão direita.
Eleve-os, dizendo:

Mãe e Pai eternamente representados aqui
pelo Cálice e pelo Athame,
Eu uno o masculino e o feminino
para que a Terra seja fertilizada.
Que a união da Deusa com o Deus
possa sustentar a Terra.

Mergulhe a lâmina do Athame no vinho.
Coloque o seu Pacote de Beltane no fogo do Caldeirão, dizendo:

Pacote de Beltane queime nas chamas
Enfeitado com flores para a coroada Dama.
De sua união surgirá a vida renovada;
Uma profusão de criaturas vivas cobrirá a terra,
e os ventos soprarão puros e doces.
Ó antigos, eu celebro com Vocês!!

Esta é a minha oferenda aos Espíritos da Natureza
Queime no fogo, com rapidez e presteza.
Com estas nove madeiras sagradas,
eu chamo o Verão para trazer felicidade à Terra
e riqueza ao mundo.

Beba um pouco do vinho, faça uma libação em homenagem aos Deuses e diga:

A grande Roda da Vida girou novamente.
Que assim seja !!

A cerimônia está realizada.
Celebre comendo o bolo de aveia, as frutas, sempre fazendo seus pedidos mentalmente.
Dance e cante em honra à Deusa e ao Deus.
Desfaça o Círculo.


Curiosidades:
As Fogueiras de Beltane Beltane era uma celebração feita pelos povos antigos na chegada de uma estação do ano (outono).
Essa celebração era feita em volta de uma fogueira onde as pessoas adoravam a deusa se dando em prol dela.
As mulheres se davam livremente aos homens numa espécie de transe.
Esse ritual carnal e profano (para os olhos dos cristãos) indicava a chegada das colheitas e a fertilização dos solos.
Foi numa dessas celebrações que Arthur fora feito Rei junto aos povos antigos e jurou fidelidade às crenças e aos ritos.
Beltane não era uma ritualização simples, ela era feita em adoração à Deusa, com muita festividade e alegria.
Os filhos provindos desse tipo de ritual eram como enviados da Deusa e seguiam a religião como "futuros sacerdotes", visto que eles eram gerados do encontro dos Deuses.
O fato de se ter sexo livre e explícito num ritual como este não soa pejorativamente, as relações nessas celebrações não eram vistas no meio pessoal como um mero "fazer amor", era uma doação à Deusa e isso custava aos seus seguidores o rompimento (naquele momento) dos vínculos matrimôniais e alguns valores naturais dos homens.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Callegari - O Credo dos Bruxos

O Credo das Bruxas

Ouça agora a palavra das Bruxas,
os segredos que na noite escondemos,
Quando a obscuridade era caminho e destino,
e que agora à luz nós trazemos.

Conhecendo a essência profunda,

dos mistérios da Água e do FOGO ,
E da TERRA e do AR que circunda,
manteve silêncio o nosso povo.

No eterno renascimento da Natureza,

à passagem do Inverno e da Primavera,
Compartilhamos com o Universo da vida,
que num Círculo Mágico se alegra.

Quatro vezes por ano somos vistas,

no retorno dos grandes Sabás,
No antigo Halloween e em Beltane,
ou dançando em Imbolc e Lammas.

Dia e noite em tempo iguais vão estar,

ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,
Quando, mais uma vez, BRUXAS a festejar,
Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.

Treze Luas de prata cada ano tem,

e treze são os COVENS também,
Treze vezes dançar nos Esbás com alegria,
para saudar a cada precioso ano e dia.

De um século a outro persiste o poder,

Que através das eras tem sido levado,
Transmitido sempre entre homem e mulher,
desde o princípio de todo o passado.

Quando o círculo mágico for desenhado,

do poder conferido a algum instrumento,
Seu compasso será a união entre os mundos,
na TERRA das sombras daquele momento.

O mundo comum não deve saber,

e o mundo do além também não dirá,
Que o maior dos DEUSES se faz conhecer,
e a grande Magia ali se realizará.

Na Natureza, são dois os poderes,

com formas e forças sagradas,
Nesse templo, são dos os pilares,
que protegem e guardam a entrada.

E fazer o que queres, será o desafio,

como amar a um AMOR que a ninguém vá magoar.
Essa única regra seguimos a fio,
para a Magia dos antigos se manifestar.

Oito palavras o credo das BRUXAS enseja:

sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja!

)O( Fases da Lua )O(




"A Lua é o Sol da noite"


A Lua sempre esteve ligada aos nossos sentimentos, a essa parte onírica que nos invade, sem que, sobre ela, tenhamos qualquer controle. As fases da Lua afetam toda vida existente no planeta, desde as marés dos oceanos até o crescimento das plantas.

A Lua Nova indica começo de um novo ciclo, o nascimento da Deusa, representado por Morgana a rainha das bruxas, é o tempo de fervilhar de novas idéias; tudo fica com o contorno de perpétuo começo, e podemos sentir que as idéias surgidas nesse período crescem à medida que a Lua vai crescendo no céu. É o mágico começo da jornada rumo ao nosso centro e uma intensa vontade de criar novos projetos. É sempre bom, nesse período, anotar num caderno o turbilhão de sentimentos que nos chegam com intensidade.

A Lua Crescente representa a face virgem da Deusa, representa Rhiannon, a Donzela. Ótima fase para levar a frente os projetos feitos na lua nova, é uma fase de crescimento, de correr atrás do que acredita e quer. É uma fase excelente para o crescimento em todos os sentidos.
 
A Lua Cheia representa a face Mãe da Deusa, representa Brigit, A Grande Mãe, é uma fase de energia muito forte, excelente para trabalhar intuição, para realização de feitiços, rituais de qualquer espécie. O poder da Deusa está totalizado nessa fase, é aquela que aceita ou rejeita os projetos iniciados na Lua Nova. 

Seu papel é da escolha, pois nela se concentram todas as energias que possibilitam avaliar nossos desejos. Nesse período, sempre sonhamos com símbolos da fertilidade, é produtivo anotar os sonhos e meditar profundamente sobre eles. É um ótimo período para procurar aquele emprego tão desejado, para tentar vender seu trabalho, enfim é o tempo de selar nossas realizações.

A Lua Minguante representa a face Anciã da Deusa, representa Cerridwen, indica o ciclo completado, representa a sabedoria, é o tempo da desintegração de algumas idéias antigas; o movimento aqui é de introspecção e recolhimento. É também o período pré-menstrual em várias mulheres.
Nesse período estamos mais pacientes e nossos atos não são mais tão impulsivos. Não é uma fase para se fazer feitiços relacionados a começos, ou eles minguarão junto com a lua, é um período para se preparar para começar tudo de novo, porém com mais sabedoria.. É tempo de reflexão...
.

domingo, 17 de outubro de 2010

* Anel das Fadas *

   É interessante a nossa reação quando deparamos com este fenômeno em nosso caminho.
Resumidamente, é um círculo de relva verde escura ou de cogumelos, no chão, que marcam o ponto de encontro das fadas.
Também pode ser uma marca circular perfeita na grama.

   É lindo e inconfundível, e muito difícil de desacreditar quando nos deparamos pessoalmente.
Um anel das fadas jamais deve ser perturbado, pois isto significa um enorme ato de ofensa a elas, resultando em má sorte e sérios infortúnios à pessoa.
Simplesmente contemple, tente fazer um contato mental, e faça um pedido. Deseje tranqüilidade a elas e deixe o local em paz.

   Estes seres da natureza só nos ajudam quando não são incomodados. Caso contrário, costumam ser vingativos(as).

Então, nunca entre ou mexe neste círculo, somente observe, e em silêncio de preferência.

* Oração a Rainha das Fadas *







Ave, Rainha das Fadas!
Tu que colocas mais frescor nas manhãs, sedução nas tardes, mistérios nas noites e doçura nas madrugadas, derrama um
pouco de tudo isso sobre mim para que eu possa encantar, seduzir, alegrar, apaixonar, ser e fazer feliz.
Ó, Fada Rainha! Ouve a prece minha.
Rainha da Alvorada, Musa dos Namorados, dos Poetas, dos Magos, dos Cantores, dos Escritores, enche minha alma de sonhos, de música, de poesia e cobre meu corpo de encantos, de carícias e de flores, porque assim poderei dar todas as delícias e receber todos os amores!
Senhora de todas as Primaveras, das mais lindas quimeras, de todas as Eras!
Dá-me todos os alimentos e todos os encantamentos de Afrodite, seus licores, seus perfumes, seus sabores, para que eu seja cada vez mais suave, mais ardente, mágica, atraente…
“Uma Lua Ensolarada, Enluarada,
Uma Deusa Concreta, Completa!
Para que eu seja uma… uma… uma
Perfeita Fada e ame sempre e sempre seja amada.”
Ave! Ave! Ave Rainha das Flores, dos Amores, das Alvoradas…
Ave, Rainha das Fadas!
“Todos os sons, todas as luzes, todos os Dons para mim”.
Obrigada. Ave, Rainha das Fadas!

sábado, 16 de outubro de 2010

Tetragrammaton


O Tetragrama
Por Spectrun

Para que compreendamos o que significa o Tetragrammaton é necessário, antes de tudo, definir acrônimo. A palavra acrônimo tem origem no grego (akron = extremidade + onymo = nome) e significa o conjunto de letras, pronunciado como uma palavra, formado a partir das letras iniciais (ou de sílabas) de palavras sucessivas que constituem uma denominação. Por exemplo, a sigla NASA (National Aeronautics and Space Administration) é um acrônimo.
Dessa forma, a palavra Tetragrama tem origem no grego (tetra = quatro + gramma = letra) e significa a expressão escrita, constituída de quatro letras ou sinais gráficos, destinada a representar uma palavra, acrônimo, abreviatura, sigla ou a pauta musical de quatro linhas do canto-chão.
Acredita-se que o Tetragrama hebraico designa o nome pessoal do "Deus de Israel", como foi originalmente escrito e encontrado na Torah, o primeiro livro do Pentateuco. Este tetragrama varia como YHWH, JHVH, JHWH e YHVH. Em algumas obras, especialmente no Antigo Testamento escrito em sua maioria em hebraico com partes em aramaico, o Tetragrama surge mais de 6 mil vezes (de forma isolada ou em conjunção com outro nome divino).


O impronunciável nome de Deus

A tradição esotérica dos judeus, a cabala, considera o nome de Deus sagrado e impronunciável. Possivelmente, a origem deste conceito está no terceiro Mandamento: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão". (Êxodo - Capítulo XX - Versículo VII). Assim, um grupo de sábios judeus, conhecidos como Massoretas, incorporou "acentos" que funcionavam como vogais e viabilizavam a pronúncia do tetragrama, resultando na palavra Adonai (Senhor), que passou a ser utilizada para pronunciá-lo. Os nomes Jeová, Iehovah, Javé, Iavé, ou ainda Yahweh, são adaptações para a língua portuguesa da palavra Adonai, e não do tetragrama original.
Porém, há ainda uma crença entre os judeus do início do período cristão, que a própria palavra Torah seria parte do nome divino. Há outra relação interessante encontrada nos nomes originais de Adão e Eva, Yod e Chawah, respectivamente. Uma combinação entre estes dois nomes resulta numa das variações do tetragrama, YHWH, fato que sugere uma relação entre Criador e criatura. Com o decorrer do tempo, foram adotados outros termos para se referir ao Tetragrama: "O Nome", "O Bendito" ou "O Céu".
O místico cristão, Jacob Boehme, utilizando-se de uma cabala gráfica (conhecida como Árvore da Vida), encontrou os 72 Nomes de Deus (publicado em 1652, no livro Oedipus Aegypticus). Sendo que todos são formados por apenas quatro letras, o que caracteriza mais uma vez o tetragrama. Seguindo este raciocínio, encontramos também Tupã (divindade dos índios brasileiros), Yang (em chinês, possui vários significados, entre eles, Deus do bem), Bara (o equivalente à Deus na seita islâmica Beahismo) e Xiva (divindade Hindu).


Tetragrammaton: Símbolo e Amuleto

Se considerarmos que as letras de um alfabeto nada mais são que sinais gráficos, o Tetragrama, em sua representação gráfica, conhecido como Tetragrammaton, é uma complexa combinação de letras do alfabeto hebraico, grego e latino, associados a diversos símbolos conhecidos no ocultismo. Nele encontra-se o pentagrama entrelaçado, símbolos zodiacais, algarismos e formas geométricas, entre outras representações.
No ocultismo, incluindo suas diversas ramificações, o Tetragrammaton desempenha uma função muito importante, sendo usado em rituais e invocações e na forma de talismãs. Os ocultistas interpretam o Tetragrammaton e outros símbolos cabalísticos nele contidos, como poderosos signos mágicos, capazes de potencializarem rituais abrindo as portas da consciência humana.
Acompanhe a descrição de alguns elementos do Tetragrammaton:


Pentagrama
O pentagrama assume diversos significados de acordo com o contexto em que é encontrado. Neste caso, é a base do Tetragrammaton. Assim, podemos interpretá-lo como símbolo do "Homem Realizado". Isto é, uma representação da entidade humana evoluída em todos os estágios espirituais.
Os olhos do Pai - Júpiter
No ângulo superior do Pentagrama, encontramos "Os olhos do Pai" e a representação do planeta Júpiter. Uma alusão aos olhos do Criador, o espírito, o poder que coordena tudo e todos.
Marte
Nos "braços" do Tetragrammaton encontra-se o símbolo astrológico e zodiacal do planeta Marte, representando a Força, ou a Energia pura da criação.
Saturno
Nos ângulos inferiores está a representação astrológica e zodiacal do planeta Saturno. É um dos principais símbolos usados na Magia, representando os mestres que anularam o próprio ego e as falhas inerentes ao ser humano, atingindo assim, a perfeição.
Sol e Lua
Posicionados nas linhas verticais do Pentagrama, próximos ao centro da figura, o Sol e a Lua fazem referência aos pólos femininos e masculinos da criação, contidos em todos os organismos, incluindo o Microcosmos e o Macrocosmos.
Mercúrio e Vênus
Estes símbolos são amplamente encontrados na literatura alquímica e são representações astrológicas e zodiacais destes planetas. Localizados sobrepostos no centro da figura, referem-se à união dos pólos de onde surgirá o Caduceu de Mercúrio.
Caduceu de Mercúrio
O Caduceu de Mercúrio é o símbolo alquímico da transmutação. Associado aos símbolos superiores de Mercúrio e Vênus, refere-se à criatura, ou seja, o resultado da união entre os pólos feminino e masculino, entre as forças lunares e solares, e o ponto de equilíbrio entre eles. Por estar localizado no centro da figura, também pode ser interpretado como a "coluna vertebral", ou, Kundalini, responsável pela união da energia sexual entre as polaridades.
Jehova
Esta inscrição hebraica é um tetragrama pronunciado Jehova (lê-se da direita para a esquerda), sendo mais uma das várias alusões ao "Nome de Deus".
Alfa e Omega
Alfa e Omega são, respectivamente, a primeira e última letra do alfabeto grego. Esta é uma referência ao princípio e fim de todas as coisas. Alfa está abaixo dos "Olhos do Pai". Omega encontra-se invertido, na base do Caduceu de Mercúrio. Isto pode significar o caldeirão utilizado pelos alquimistas, ou ainda, o caldeirão (útero) da Deusa, para alguns ocultistas.
Binário
Localizados fora do pentagrama, os números 1 e 2 são referências à bipolaridade; isto é, uma representação de que todas as coisas possuem dois lados. Seguindo este conceito, podemos também compreendê-los como outra manifestação dos pólos masculino e feminino, início e fim, bem e mal, entre outros.
Logos
Logos é uma palavra grega que significa razão, mas também é interpretada como "fonte de idéias" e "verbo divino". Associado ao Tetragrammaton, os números 1, 2 e 3 representam respectivamente o Pai, a Mãe e o Filho. Também pode ser interpretado como a Tríade do Cristianismo (Pai, Filho e Espírito Santo) ou como o triângulo, amplamente encontrado nas tradições esotéricas.
Cálice
O cálice significa o pólo feminino da criação. Na alquimia é utilizado para representar o elemento Água.
Espada Flamejante
A "espada de fogo", dentro do contexto alquímico, representa o próprio elemento fogo. Porém, associado ao Tetragrammaton, assume o papel do pólo masculino e do pênis, símbolo de fertilidade entre as antigas tradições.
Báculo
Báculo é o bastão comumente usado por Magos. Está dividido em sete escalas representando os estágios de evolução. Na alquimia está relacionado ao elemento Terra.
Hexágono do Mago
O hexágono do Mago representa o domínio do espírito sobre a matéria. Na alquimia está relacionado ao elemento Ar.

Não é possível definir apenas uma relação entre os vários símbolos que compõem o Tetragrammaton e tampouco uma finalidade específica desse conjunto. Seus sinais transitam entre correntes tão distantes que a interpretação, em certos casos, chega a ser paradoxal.
Se observarmos estas combinações simbólicas através do ângulo alquímico, teremos um determinado resultado. Porém, se analisado através dos conceitos astrológicos, por exemplo, a conclusão poderá ser totalmente distinta. Assim, a atenção e perspicácia do observador tornam-se fundamentais para decifrar o Tetragrammaton, um dos mais antigos e poderosos símbolos da espiritualidade humana.























Incensos




Usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equilíbrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores.

Como ainda hoje acontece, em épocas passadas o incenso era usado para quatro finalidades:

1) Para Agradar aos Deuses:
Acreditava-se que o cheiro agradável e aromático que o próprio homem sentia agradaria aos deuses ou à divindade. Vamos chamá-lo de função de oferenda do incenso.

2) Meio de Oração:
O incenso era visto como um meio para a oração. Acreditava-se que a fumaça ascendente levaria aos deuses as petições daqueles que queimavam o incenso. Por causa de seu cheiro agradável acreditava-se que deveria ser um meio ao qual os deuses não podiam se fechar.

3) Meio de Neutralização:
O incenso era queimado para mascarar ou neutralizar o mau cheiro oriundo de imolações (animais e outros materiais). Pela mesma razão também era usado nos funerais.

4) Meio de Influência Inter-Humana:
O aroma e as vibrações do incenso sintonizam aquele que o queima com uma determinada finalidade ou dão um determinado estado de ânimo às diversas pessoas que se encontram no ambiente onde o incenso é queimado. O aroma e as vibrações despertam em todas as pessoas determinadas sensações e lembrança e sintonizam a psique e a mente com certos objetivos.


O USO DO INCENSO NA ANTIGUIDADE (Histórico)

Entre os Hebreus (com referência no Velho Testamento)

O uso do incenso teve desde a antigüidade um sentido de purificação e proteção. Para os egípcios ele constituía uma forma de manifestação da divindade. No culto dos mortos via-se no uso do incenso um guia para a vida do além.

A partir do momento em que o incenso começou a entrar nos rituais - provavelmente inspirados pelos babilônios - conquistou um papel cada vez mais importante na adoração de Deus.

Aos poucos, no contexto de uma religiosidade mais espiritual, o incenso tornou-se símbolo da oração que se eleva a Deus, significando também a adoração prestada aos deuses.

No judaísmo o incenso era símbolo da adoração e do sacrifício. O odor do incenso devia servir também para aplacar a ira de Javé. De modo geral, o incenso constitui um símbolo de adoração e de veneração a Deus.

O sacrifício do incenso e a adoração identificam, sendo ambos um sacrifício a Deus. Existem numerosas referências contidas no Antigo Testamento a respeito do incenso fazem supor que também entre os hebreus daquela época o uso do incenso era tradicional. Hoje os cientistas são unânimes em dizer que era apenas em torno do século VII antes de Cristo que os judeus incorporaram o incenso em seus rituais.

Inicialmente, o incenso constava poucos ingredientes - óleo de mirra, gálbano e olíbano puro. Seu preparo era reservado aos sacerdotes e acontecia de uma maneira sublime e secreta.

Eis as medidas passadas por Deus à Moisés segundo a Bíblia (Velho Testamento):

Êxodo 30:34 - Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas: estoraque, onicha e gálbano, especiarias aromáticas com incenso puro; de cada uma delas tomarás peso igual; 35 e disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo; 36 e uma parte dele reduzirás a pó e o porás diante do testemunho, na tenda da revelação onde eu virei a ti; coisa santíssima vos será. 37 Ora, o incenso que fareis conforme essa composição, não o fareis para vós mesmos; santo vos será para o Senhor.

Queimava-se incenso durante os sacrifícios e quando amadureciam as primeiras frutas. Além do mais, era queimado, independentemente de tais acontecimentos externos, de manhã e à noite sobre um altar especial, ou num turíbulo especial. Grandes doses de incenso aromático também eram usados para a purificação das mulheres.

NO EGITO DOS FARAÓS

Os antigos egípcios eram mestres no preparo e uso dos incensos. O mais famoso de todos os incensos egípcios é o kyfi. O historiador romano Plutarco escreveu as seguintes palavras sobre o kyfi do Egito Antigo : "Os ingredientes de kyfi proporcionam-nos bem estar à noite. Kyfi é capaz de acolher as pessoas, pode provocar sonhos e fazer esquecer as preocupações cotidianas, dando calma e serenidade a todos que o inalam."

A mistura dos ingredientes de kyfi era preparada durante um ritual secreto acompanhado do canto de textos sagrados. Seu preparo exigia um ritual especial, extremamente secreto no templo. O efeito misterioso do kyfi consistia em gerar um estado de ordem e harmonia.

No antigo Egito, a queima de incenso era uma parte importante em todos em todos os rituais, já que a cada um dos ingredientes dos diversos tipos de incenso eram atribuídas características mágicas e místicas específicas.

Além disso, os egípcios queimavam incenso para, durante suas práticas médicas, expulsar demônios, considerados responsáveis por determinadas doenças.

Até onde sabemos hoje, os egípcios tradicionalmente preparam o kyfi.

A ANTIGÜIDADE GREGA

Apenas um cientista defende a teoria de que o incenso teria chegado aos gregos através do culto a Afrodite, tendo em vista que na Fenícia e em Chipre tradicionalmente se queimava incenso no culto dessa deusa.

Posteriormente, os gregos importaram o incenso da Arábia, como um produto comercial. À semelhança do costume de outros povos, os gregos também queimavam incenso quando faziam imolações, tanto como oferenda independentemente aos deuses quanto como um meio para neutralizar e purificar o cheiro ruim das imolações.

A oferenda de incenso era feita em combinações com frutas, pão, trigo e outros alimentos, ou era oferecida isoladamente em cultos para os deuses ou em rituais domésticos. O incenso também era dado como presente a outras pessoas.

Às vezes, o incenso era jogado sobre o altar de oferendas de modo que seus aromas pudessem se misturar com a fumaça do sacrifício ou as vezes de uma imolação. Queimava-se também incenso fora dos templos.

Os gregos conheciam os incensários que podiam ser segurados na mão. Através de hinos antigos da Grécia, sabemos ainda que no culto de Orfeu eram usados muitos tipos de incenso.

OS ROMANOS

Na religião romana oficial considerava-se como a oferenda sangrenta mais importante o oferecimento de TUS, que designava tanto o incenso em geral quanto a goma-resina (olíbano) em especial. Um ritual era considerado incompleto se não fosse usado o TUS.

Também os deusas da casa recebiam sua porção incensos. Nos altares maiores, era queimado sobre braseiros ou sobre pequenos altares portáteis (foci turibulum). O incenso era transportado e armazenado numa caixinha chamada acerrra, que se enterrava nos túmulos junto com os mortos.

Nos casos de imolações queimava-se uma mistura de incenso, açafrão e louro.

Na época das grandes perseguições dos cristãos pelo imperador Décio, cerca de 250 depois de Cristo, a queima de incenso, era o que o cristão podia provar sua lealdade diante do Estado, e portanto, diante da religião do Estado. Era costume também queimar incenso diante de "retratos ou esculturas" do imperador ou até mesmo diante de sua presença.

OS HINDUS

Poderíamos considerar o hinduísmo um dos baluartes do uso do incenso. Os hindus foram ávidos por aromas e na Antigüidade Clássica, já foram famosos por seus perfumes.

Os hindus queimava incenso pelos mesmos motivos que já vimos, entre os gregos e os romanos, ou seja, de modo ritualístico em público ou no ambiente da casa.

Nessa mesma tradição enquadra-se também a vidente indiana que durante as sessões tenta despertar sua inspiração com a ajuda de plantas e árvores sagradas.

No hinduísmo moderno, o uso do incenso está amplamente difundido. Assim no culto em homenagem a Shiva diante da pedra orissa quanto das estátuas de Krishna se queimam cânfora e incenso.

CRISTIANISMO

Nos ritos da Igreja Cristã, o incenso foi introduzido de forma paulatina. Os cultos da igreja primitiva tinham um caráter simples e, com exceção de finalidades de simples purificação, o incenso era evitado, pois era visto como elemento de origem judaica ou pagã.

O uso do incenso parece evidente para fins cerimoniais não era mais novidade entre os anos de 385 e 388, mas, ao contrário, já havia se tornado tradição. É praticamente certo que o uso do incenso pelos cristãos remete ao estabelecimento oficial da Igreja de Constantino.

Muitas autoridades eclesiásticas afirmam que a ausência de incenso nas listas dos inventários decorre do fato de que nos primeiros trezentos anos depois da época dos apóstolos simplesmente não se usava incenso nas igrejas.

Depois do século V, o uso do incenso foi pouco a pouco se estendendo cada vez mais na Igreja. Desse modo, no século XIV, o incenso já era uma parte indispensável dentro da Missa e de outros cultos religiosos, como as vésperas, a consagração de igrejas e as procissões e funerais.

O fato de que o uso do incenso remetia aos judeus e/ou ao paganismo podem de fato, ter causado a resistência ao incenso dos primeiros cristãos. Não obstante, o incenso era efetivamente usado naquela época para fins de purificação.

A receita do incenso mais antiga que conhecemos por tradição está contida no livro de Êxodo, do Antigo Testamento (capítulo 30, versículo 34). E por fim, o incenso fazia parte também dos presentes que os Três Reis Magos do Oriente trouxeram ao menino Jesus recém nascido (Mateus 2:11 - E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra).

O INCENSO NAS FALANGES CIGANAS

Alguns dos incensos e suas funções astrais:

  • MADEIRA: para abrir os caminhos





  • ALMISCAR: para favorecer os romances





  • JASMIM: para o amor





  • LOTUS: paz, tranqüilidade





  • BENJOIM: para proteção e limpeza





  • SANDALO: para estabelecer relação com o astral





  • MIRRA: incenso sagrado usado para limpar após os rituais e durante eles e também usado quando vai se desfazer alguma demanda ou feitiço.





  • LARANJA: para acalmar alguém ou ambiente.





  • Todo incenso deve ser usado com cautela nunca em demasia como fazem algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. Não deve ser utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, deve sempre ter um dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O incenso é um expediente sagrado e tem sido usado em rituais sagrados de toda espécie desde que o homem é homem.

    Mantém um poder grande de evocação espiritual e astral e não deve ser usado tão somente para perfumar ambientes ou sem causa porque sempre estaria alcançando uma egrégora qualquer com a vibração que provoca e que está quieta em seu lugar, tem o condão de atrair energia de toda espécie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem força de ritual e de alimento também, tem força de rejeição ou de atração dependendo do patamar alcançado e da situação especial de quem as ascende.

    É por demais conhecido no mundo da mística astral e por vezes seu uso ou o que emana no mundo imaterial chega a ser disputado quando não pertence a ninguém que o esteja recebendo, podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a serem utilizados.

    Pode parecer simples e de nenhuma gravidade, bem como aconselhado em outras egregoras como de bom agouro e condutor de sorte, limpeza e bom astral, em algumas vezes até como calmante ou nivelação energética de ambientes, contudo, seu uso como tudo no mundo deve ser feito com o critério necessário e mantida a relação correta com o que e quem se pretende atingir, na sua ardência e utilização, sem contar com as preferencias milenares já existentes em alguns casos, no mundo imaterial por uma avalanche de viventes e energias de tipos diversos.

    O uso inadvertido ou pouco conhecido de determinados instrumentos destinados, regra geral a rituais, consagrações e outros tantos motivos, não é aconselhável. Fato que nos leva à necessidade de orientação, pesquisa e instrução à respeito. As coisas que por vezes nos parecem muito simples e que por qualquer motivo nos faz um aparente bem, mas que não esteja dentro de nosso domínio de conhecimento, requer maior atenção e aprendizado.

    Quando se tratar de espírito cigano, com certeza ele indicará o incenso de sua preferencia ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o incenso mantêm sempre correspondência com a área de atuação dele ou dela ou do trabalho que estará sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e já não estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade solicitada, bem como nas consagrações o incenso que deve acompanhar devera sempre ser o de maior correspondência com o próprio cigano ou cigana. No caso de uma oferenda normal e tão somente necessária para manutenção, agrado ou tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mantém efeito de evocação de leveza, de elevação ou mesmo de louvação espiritual.

    Quando se pretender que alguma coisa , objeto ou ambiente seja bem energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagração de algum instrumento utilizado por eles, e for feito sem a participação efetiva do cigano ou cigana e com a devida autorização, pode-se usar o incenso de ópio ou mesmo sândalo, se nenhum foi indicado. É interessante que se tenha sempre a mão esses incensos, no caso de algum cigano pedir para exercer qualquer vibração de energização em algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo prepara para alguém.

    Trecho extraído do livro "Rituais e Mistérios do Povo Cigano"

    Autor: Nelson Pires Filho.
    Ed. Madras

    sexta-feira, 15 de outubro de 2010

    Nomes Mágicos

    Você já deve ter se perguntado do porque os pagãos se dão nomes e, também, dão nomes para seus instrumentos. Fazemos isso, não por um simples capricho. Há um porque disso. O nome ou simplesmente o "mote" trazem consigo uma vibração que ajuda o Pagão a se conectar com as energias daquele nome.
    Por exemplo, se antes de se adotar um nome, fizer o estudo numerológico dele, você poderá pesquisar e adotar o nome que carrega a força de determinado número que necessita ou quer. Agora, se não quiser ter muito trabalho com cálculos, você pode adotar um nome de uma Deidade a qual você admira. Desta forma, você poderá receber algumas das características da Deidade. Escolhida, atente-se para o fato, de que, se o método da numerologia você teria o trabalho de fazer cálculos, neste último você terá que pesquisar a fundo tal Deidade para evitar excesso ou possível falta de algo. Ou ainda, adotar um simples nome que indica diretamente a característica que quer. Mais adiante listarei algumas sugestões de nomes com seus respectivos significados. E por último, poderá criar um nome sem se ater com os aspectos numerológicos, característicos de determinada Deidade. Neste caso, você poderá fazer, através de suas próprias atitudes com que ele se torne um nome de poder.
    É importante ter em mente que além do nome escolhido trazer as características que você deseja, você e ele devem estar em harmonização perfeita. Não se batize perante os Deuses com um nome pelo simples fato de ter sido usado por um grande Deus. Sinta se ele realmente combina com você. Este nome ficará "anotado" para sempre.
    Outra coisa importante, o nome é um caminho para você ficar mais íntimo com a Deusa e com o Deus. Sem dúvida, escolher o próprio nome mágico é uma tarefa difícil, porém excitante. E nunca se esqueça...As palavras trazem consigo PODER...O nome é uma palavra e portanto, você carregará este poder para sempre.

    Depois de Ter encontrado seu nome mágico, você deve fazer um ritual (preferencialmente escrito por você) para se apresentar perante os Deuses (Deusa e Deus). Neste ritual, você deverá queimar um bom incenso, velas claras e uma música suave ou até mesmo dançante. Celebre este ritual criado por você como se fosse uma festa, o que o é, visto que você está nascendo dentro da casa da Deusa e do Deus. A partir do momento em que você gritar para Eles e para os quatro ventos o seu nome, você nasce para uma nova vida.
    Após se apresentar para a Deusa e para o Deus, dê graças a Eles e peça que eles te reconheçam pelo nome dado. Após o pedido, pare em silêncio e faça uma viagem interior. Deixe sua imaginação levar o ritual. Se quiser lhe dê um presente. Terminado seu ritual, se desejar, faça uma reunião com seus amigos para comemorar seu nascimento.

    O Poder do Nome

    Quando nascemos é nos dado um nome. Durante nossa infância, adolescência muitas vezes somos apelidados por nossos amigos. Quando começamos a namorar ou quando casamos somos apelidados por nosso cônjuge e ainda, quando casamos muitas vezes mudamos de nome colocando ou tirando nossos sobrenomes, aí quando há um divorcio no meio do caminho, mudamos tudo novamente, voltando a acrescentar ou retirando o nome de nosso cônjuge. Quando decidimos nos tornarmos pagãos...mais um nome. E se não bastasse este monte de nomes que recebemos, trocamos, tiramos ou colocamos, passamos a nomear nossos instrumentos, nosso covens e por aí vai. Algumas pessoas explicam que estes montes de nomes não são por acaso. Indicam nossa evolução durante nossa vida. Outros ainda afirmam que os nomes representam nosso desenvolvimento durante o tempo de nosso aprendizado
    Nesta vida. Se forem verdadeiras tais afirmações, não sei, porém uma coisa é certa, se nosso nome é exaustivamente pensado para ser escolhido, torna-se uma ferramenta importante para acelerar nossa evolução espiritual e a compreensão de nós mesmos. Quando fixamos nossos pés no caminho espiritual, a partir desse momento começamos a mudar. Trilhar por este novo caminho envolve uma série enorme e transformações físicas, psíquicas e espirituais. E o nosso nome influi neste processo. É o nosso nome que, também, serve de ferramenta mágica para nos fazer viajar em nossos caminhos individuais. Um simples nome pode ser símbolo de pura inspiração ou pode ser a causa de nossas vitórias ou fracassos. Este mesmo nome simples, pode nos associar com poderes elementares e nos presentear com muita energia em nossas vidas, mas também pode servir de chave para uma completa desolação. Eles podem enfatizar aonde nós vamos, o que somos e o que esperamos ser. Pode fazer nos sentir fracos, poderosos, sábios, inocentes ou arrogantes. Não existem limites ao que um simples nome pode trazer a nossa vida.

    Procurando por um Nome
    Você pode procurar por seu nome ideal através da projeção astral, da meditação e outros métodos. Para facilitar esse processo, o indicado é que se tranque a sete chaves em um aposento ou local tranqüilo e tenha a certeza que não será incomodado, seja por telefone, visitas inesperadas, etc. Pense:

    "Eu estou procurando o nome que completa, que me renova. Quero o nome que me dê sabedoria, paz...aquele que me eleve perante os Deuses. Aquele que traga a transformação que necessito (ou crie sua própria frase). Em estado meditativo, visualize a importância de ter um nome que se enquadra dentro do que você procura. Fique aberto para ser levado para qualquer ponto do passado, para rituais, para ser surpreendido por qualquer fato. Preste atenção para escutar coisas que podem ser sussurradas para você. Não desanime se não conseguir seu nome nesta primeira tentativa. Tudo tem seu tempo certo para acontecer. Na mesma noite em que saiu a procura de seu nome seguindo as dicas acima, prestes atenção em seus sonhos.“


    Ritual para apresentar seu Nome

    Monte seu altar. Se o seu nome tiver um símbolo que o represente, coloque-o no altar. Por exemplo, se seu nome for águia selvagem, você pode colocar no altar uma pena para simbolizar seu nome. No mesmo altar, deixe a mão papel (pergaminho de preferência), uma caneta e um espelho. Deixe à mão, também, velas, incenso, água mineral e sal marinho, e se preferir, um instrumento musical que tenha preferência, ou um cd com a música que desejar. Abra seu círculo, chame os quadrantes convide as Deidades e diga o seguinte:

    "Eu (diga o antigo nome) uso este nome pela última vez. Eu cresci, eu mudei. Eu evolui para a pessoa que se apresenta perante vocês neste momento. Já não sou mais ................ e já não tenho mais laços com este antigo nome que morreu na hora em que eu renasci".

    Vá até o altar e escreva seu novo nome no papel. Passe o papel pela fumaça do incenso dizendo:

    "Que (seu novo nome) seja consagrado pelos poderes do AR. Que o Ar me dê a força do intelecto, a claridade da visão a pureza do amanhecer no primeiro instante em que eu tiver da nova vida".

    Segure o papel sobre a vela (cuidado para não pegar fogo)

    "Que (seu novo nome) seja consagrado pelos poderes do Fogo. Que o Fogo me dê determinação, força e a energia existente em suas faíscas, durante toda a minha nova vida".

    Borrife sobre o papel a água e diga:

    "Que (seu novo nome) seja consagrado pelos poderes da Água. Que a água me dê a suave intuição, a profunda compreensão e a consciência dos mais profundos mistérios durante toda esta nova vida que nasce".

    Enterre o papel no sal marinho dizendo:

    "Que (seu novo nome) seja consagrado pelos poderes da Terra. Que a Terra me dê força e solidez, que me conecte com as energias da Mãe. Que me presenteie com uma consciência nova livre do temor das noites escuras".

    No caldeirão, queime o papel dizendo em voz bem firme:

    "Eu sou (nome novo)! Ar, Fogo, Água e Terra
    Confirmo meu nome com orgulho.
    Eu sou .............! Eu sou ....................! Eu sou ...................!"

    Dirija-se para cada ponto cardeal e diga:
    Norte, Eu sou ................... que o senhor me conheça a partir de agora!
    Sul, Eu sou ................... que o senhor me conheça a partir de agora!
    Leste, Eu sou ................... que o senhor me conheça a partir de agora!
    Oeste, Eu sou ................... que o senhor me conheça a partir de agora!

    Fique diante do altar e invoque pela Deusa e invoque o Deus Amada Deusa (repetir para o Deus), peço que abençoe, a nova criança que se apresenta diante de vós. Que abençoe meus passos daqui por diante, pois, a partir de agora sou seu filho. Que só terá boca para pronunciar seu Nome. Só terá olhos para ver o brilho de vós. Abençoe-me Mãe. Abençoe-me Pai. A partir deste momento eu sou .................! Feito isto, perca um tempo meditando no que acabou de fazer. Escute sua música, se olhe no espelho e repita seu nome. Encerre o ritual de modo habitual.


    Sugestão de Nomes Mágicos

    .
    GREGO

    • Feminino
    Althea: Cura
    Amarantha: Imortal
    Ariadne: a Filha de sol Deus
    Atena: Deusa de Sabedoria
    Damra: Suavidade
    Demeter/Demetra: Deusa da Colheita
    Irene: Deusa de Paz
    Pandora: Todo Talentoso
    Trina: Pureza
    Xena: Lugar Distante

    • Masculino
    Adonis: Mocidade
    Aeneus: Elogio Merecedor
    Alexander: Grande Protetor
    Ambrose: Imortal
    Appolo: Varonil
    Aristóteles: O Melhor
    Artemus: São e salvo
    Damian/Damon/Daymond: Constante
    Jason: O Curandeiro
    Orion: O Caçador
    Sebastian: Majestoso
    Xanthus: Cabelos dourados

    LATIM
    • Feminino
    Amanda: Merecedora de Grande Amor
    Outono: Queda
    Bellona: Deusa de Guerra
    Diana: Deusa da Caça
    Lena: a Sedutora
    Luna: Lua
    Mônica: Conselheira
    Terra: Deusa da Terra
    Vênus: Deusa de Amor

    • Masculino
    Alban: Puro de Coração
    Ardan/Arden/Ardin: Ígneo
    Foster: o Guardião dos Bosques
    Grifo: Besta Mítica
    Max/Maxim/Maximillian: mais do que Excelente
    Romulus: o Fundador Mítico de Roma
    Rex: o Rei
    Sylvanus: Deus das Florestas

    CELTA

    • Feminino
    Aislin: Sonho
    Betha: Vida
    Bonnie: Bonito
    Brianna: O Forte e Poderoso
    Duvessa: Beleza negra
    Edana: Pouco Fogo
    Edwina: o Amigo Próspero
    Enid: O Espírito ou Alma
    Guinevere/Gweneth: a Senhora Branca ou Justa
    Kelly: o Guerreiro Feminino
    Shannon: Pequeno Sábio
    Ula: Jóia do Mar

    • Masculino
    Ahern: Deus dos Cavalos
    Aurthur: Nobre
    Carlin: Pequeno Campeão
    Cathal: Grande Guerreiro
    Cullen: Bonito
    Dallan/Dallas: Sábio
    Donnovan: o Guerreiro negro
    Duncan: Escuridão
    Edan: Ígneo
    Evan/Ewan/Ewen: o Guerreiro Jovem
    Grady: Nobre
    Kearney: Vitorioso
    Murrough: o Guerreiro do Mar

    INGLÊS

    • Feminino
    Audrey: Força para Superar
    Brook: Perto do Fluxo
    Eadwine: Valioso Amigo
    Edlyn: Nobre
    Ella: a Mulher Bonita
    Kendra: a Mulher Instruída
    Leigh: Do Prado
    Megan: Forte ou Capaz
    Willa: O Desejado

    • Masculino
    Alden/Aldin/Aldis: Velho Amigo
    Garwin: o Camarada no Campo de batalha
    Kenway: Tipo negrito na Batalha
    Taliesin: Sobrancelha Brilhante

    VÁRIOS

    Aditi: Deusa
    Ambika: Deusa de Poder e Destruição
    Amma: Deusa de Mãe
    Anala: Fogo
    Ganesha: Deus da Sorte e da Sabedoria
    Indra: Deusa do Poder
    Manda: Deus do Oculto
    Haimi {havaiano}: O Investigador
    Kala {havaiano}: a Princesa
    Kalevi {finlandês}: o Herói
    Prisca {francês}: O Ancião
    Haldis: Espírito de Pedra
    Ramona: sábio
    Velda: Grande Sabedoria
    Alaric/Alarick: Regra
    Aldrich: Regra Sábia
    Arvin: o Amigo das Pessoas
    Axel: o Pai daPaz
    Derwin: o Amigo dos Animais
    Dustin: o Lutador Valente
    Garner: o Guerreiro Guardião
    Humphrey: o Homem de Paz
    Tate: Alegre
    Warren: o Defensor
    Aponi: Borboleta
    Awenasa: Minha Casa
    Enola: Só
    Gaho: a Mãe
    Kachina: o Dançarino Sagrado
    Mascha: Coruja
    Miakoda: Poder da Lua
    Nahimana: Místico
    Onatah: Filha da Terra
    Satinka: o Dançarino Mágico
    Tadewi: Vento
    Taima: Trovão
    Tuwa: Terra
    Wakanda: Poder Mágico Interno