sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pirâmide das Bruxas

SABER

01) Conhecer a si mesmo.

02) Conhecer sua arte.
• Saber o que fazer.
• Saber como fazer.
• Saber quando fazer.
• Saber quando não fazer.


03) Saber o que você quer realizar.
• Especificar bem o que você vai fazer.
• Criar um sigilo com as palavras.


04) Saber trabalhar com moderação.



QUERER

01) Acreditar em você mesma

02) Acreditar na divindade.


03) Acreditar em suas habilidades.


04) Acreditar na abundância do Universo.


05) Ter a vontade de praticar de novo e de novo.


06) Habilidades de meditação
• Praticar visualização.
• Praticar relaxamento.
• Praticar um estado alterado de consciência.
• Praticar para ser capaz de fazer rápido e certo.
07) Ter em mente com muita clareza o porque você quer realizar essa operação mágica.

08) Observar se sua vontade está corretamente direcionada.
• Observar se não vai influenciar negativamente outra pessoa.
• Observar os aspectos de não prejudicar ninguém.
• Usar uma ferramenta adivinhatória para checar se seus planos são válidos, se está numa boa hora de pô-los em prática.




OUSAR

01) Ter a coragem de mudar as circunstâncias.

02) Ter a coragem de controlar seu ambiente.

03) Ser responsável por suas ações.

04) Escolher o melhor curso de ação para o trabalho a ser feito.



CALAR

01) Aprendera a manter a boca fechada enates do trabalho.

02) Aprender a manter a boca fechada enquanto espera pelos resultados.

03) Aprender a manter a boca fechada depois do trabalho.
• Proteger sua confiança.
• Proteger sua reputação.
• Proteger sua energia.

Summerland



Summerland é um termo geralmente empregado na wicca como referencia ao outro mundo para o qual as almas dos mortos se encaminham após a vida física.

Pode ser visto como uma espécie de paraíso pagão não muito diferente dos conhecidos ALEGRES CAMPOS DE CAÇA de algumas tradições dos nativos norte americanos.

O summerland dos wiccanos existe no plano astral e é experimentado de modos diferentes por cada indivíduo, de acordo com a vibração espiritual que ele leve a esse plano de existência.

O período em que alguém permanece em summerland depende da habilidade do indivíduo de libertar e retomar o material que a alma carrega vida após vida, o que pode fazer com que essa alma renasça na dimensão física.

A existência em summerland permite a um indivíduo a oportunidade de estudar e compreender as lições da vida anterior e como estas se relacionam com outras vidas já passadas.
Na teologia wiccana, este é conhecido como um período de descanso e recuperação.
Uma vez encerrado este período de tempo, o plano elemental começa a atrair o indivíduo para o renascimento em qualquer dimensão que se harmonize com seu á sua natureza espiritual naquele momento. A alma a reencarnar é então submetida ao plano das forças e pode ser atraída pelo vértice de uma união sexual em curso na dimensão física.

Segundo os ensinamentos misteriosos, um aborto natural ou natimorto indica uma alma que não mais precisava retornar a dimensão física, necessitando apenas uma breve imersão em matéria densa para equilibrar as propriedades elementais etéreas necessárias a seu corpo espiritual.

A outra razão para tais ocorrências é que os pais precisavam aprender a lição da perda para a própria evolução espiritual, caso no qual isso foi possibilitado por uma alma que não necessitava mais de uma existência física.

O 13º Signo e o Calendário Wiccano



Muita gente que está estudando Wicca se pergunta porque os pagãos têm um calendário de 13 meses com 28 dias cada. Qual seria o 13º mês? E porque 13? Porque não 12 ou 14? O que tem de especial esse número?

Para entendermos a simbologia do número 13, devemos voltar no tempo e analisar os mistérios que envolvem esse enigma.

Para os antigos praticantes de bruxaria (celtas, druidas, vikings, etc.), a divisão do calendário não era como conhecemos agora. Eles se baseavam nas estações do ano e os solstícios e equinócios de cada época correspondente. Por exemplo, se analisarmos os nomes dos dias da semana em inglês, veremos que têm uma influência tipicamente pagã:

«  Sunday: dia do Sol (“sun” – Sol, “day” – dia).
«  Monday: dia da Lua (“mon” - variação de “Moon”, Lua).
«  Tuesday: Toad's Day, dia do Sapo (o significado é desconhecido, se crê que as bruxas comprovavam a gravidez de uma mulher colocando um sapo vivo à vista. Se a jovem sentia náuseas a gravidez era confirmada); ou então vem de “Tui”, o saxônico Marte, ou seja, dia de Marte.
«  Wednesday: pode ser Wedding's Day (dia de casamento), Wooting's Day (Dia de Odin, deus supremo dos vikings), ou então Woden que é Mercúrio.
«  Thursday: Thor's Day, dia de Thor, o famoso deus trovão, filho de Odin.
«  Friday: Frigg's Day. Frigg (ou Frygga, - Vênus) era esposa de Odin.
«  Saturday: Sabbath's Day, dia de sabá, ou Saturn’s Day, dia de Saturno.

Nosso ano de 365 dias e 1/4 (que seria o ano bissexto cada 4 anos) foi adaptado por um clérigo Italiano chamado Gregorius, no século XII. Ele teve que disfarçar as festas pagãs de acordo com as festividades cristãs e é por isso que algumas são muito semelhantes, com a diferença de dois ou três dias, cada uma.
Por exemplo: Ostara é a Páscoa, Yule é o Natal, etc. Porém, ele tirou o 13 mês, já que, naquela época, as bruxas eram consideradas portadoras do mal e da má sorte. É daí que provém a superstição do azar do número 13.
Entretanto, se voltamos no tempo ainda mais, nos surpreendemos ao ver que, no Antigo Egipto, esse número não tinha nada a ver com má sorte ou o mal.
Como é sabido de todos, os egípcios foram praticamente os criadores da base para a Astrologia moderna. Seus métodos de analisar o céu até hoje impressionam os arqueólogos mais renomados.
Foi descoberto no teto do templo de Dendera, um calendário zodiacal com os 12 signos do Zodíaco moderno (Áries, Câncer, Touro, etc.) e um 13º signo chamado Ofídius, simbolizado pela serpente. Para eles, esse réptil era considerado símbolo da energia solar e de poder. No Zodíaco de hoje, Ofídius foi retirado, já que para muitos, a serpente é um animal maldito. Basta lembrar que foi ela quem "tentou" Eva no Paraíso, segundo as lendas judaico-cristãs.
Porém, para os egípcios, o calendário de 13 signos significava a perfeição do céu. Era dividido em 13 casas com suas correspondências zodiacais, formando um círculo perfeito de 360 graus, já que, este calendário era de 360 dias, simbolizando a harmonia entre o céu e a terra, a noite e o dia e os humanos com os deuses.
Entretanto, o mistério não pára aqui. Para essa cultura milenar, seu país era um espelho do céu e o Nilo equivalia à Via Láctea. De fato, como já foi observado por muitos egiptólogos e investigadores, essa ideia presidia na localização, disposição e orientação dos edifícios sagrados.
A maioria das pessoas não sabe, mas, em um determinado momento do ano, no verão, em uma específica hora da noite, o Nilo, perto da Grande Pirâmide, está perfeitamente alinhado com a Via Láctea (e as três pirâmides com a Constelação de Órion), como se fosse sua continuação. Quem presenciou esse fenómeno, conta que ficou assombrado diante de tal maravilha.
Além do mais, o Nilo é o único rio do mundo que corre de Sul à Norte (comprovado cientificamente). Para os físicos e geólogos, isso é um total mistério, já que todos os rios do planeta correm ao contrário, ou seja, de Norte a Sul. Essa peculiaridade do Nilo só poderia ter sido modificada artificialmente milénios atrás, segundo os científicos. Por quem, por quê e como, não se sabe. Os investigadores somente chegaram a uma única conclusão: que se o Nilo não "funcionasse" assim, a cultura egípcia não teria sobrevivido e prosperado, já que dependiam de suas águas para transporte e alimento.
Enfim, não seria possível atribuir ao "azar" o saber que rege o calendário solar egípcio. Pouco a pouco vamos detectando fragmentos desse legado secreto. Porém, ainda falta completar o quebra-cabeça para decifrar e desvelar o mistério que contêm. Uma mensagem transmitida por uma misteriosa fonte que, por alguma razão, sempre preferiu manter à sombra sua atividade civilizadora ao serviço da evolução do homem.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Tempo das Fogueiras



Texto do Livro "Wicca, a feitiçaria moderna" de Gerína Dunwich.

Após a Igreja Católica ter sido formada e haver adquirido poder, os costumes dos Pagãos foram vistos como uma ameaça ao sistema  religioso recentemente estabelecido e a adoração dos Deuses da religião Antiga, foi banida. Os antigos festivais foram superados pelos novos feriados religiosos da Igreja, e os antigos Deuses da Natureza e da Fertilidade, transformados em terríveis e maléficos demônios e diabos. A igreja patriarcal chegou até a transformar várias Deusas pagãs em diabos masculinos e maus, não somente para corromper deidades da Religião Antiga, como, também para apagar o fato de o aspecto feminino ter sido objeto de adoração.

No ano de 1233, o Papa Gregório IX, instituiu o Tribunal Católico Romano, conhecido como Inquisição, numa tentativa de terminar com a heresia. Em 1320, a Igreja (a pedido do Papa João XXIII) declarou oficialmente que a Bruxaria, e a Antiga Religião dos Pagãos constituíam um movimento e uma "ameaça hostil" ao Cristianismo. Os bruxos tornaram-se heréticos e a perseguição contra todos os Pagãos, espalhou-se como fogo selvagem por toda a Europa. É interessante notar que, antes de uma pessoa ser considerada herética, ela tem, primeiro, que ser cristã, e os Pagãos nunca foram cristãos. Eles sempre foram Pagãos.

Os Bruxos (junto com um número incalculável de homens, mulheres e crianças inocentes, que não eram Bruxos), foram perseguidos, brutalmente torturados, por vezes violados sexualmente ou molestados, e, então, executados pelas autoridades sádicas, sedentas de sangue da Igreja, que ensinavam que seu Deus era um Deus de amor e compaixão. A Bruxaria na Inglaterra tornou-se uma ofensa ilegal no ano de 1541, e, em 1604, foi adotada uma Lei que decretou a pena capital para os Bruxos e Pagãos. Quarenta anos mais tarde, as 13 colônias na América do Norte, decretaram também a pena de morte para o "crime de bruxaria". No final do século XVII, os seguidores que permaneciam leais à Religião Antiga, viviam escondidos, e a Bruxaria tornou-se uma Religião subterrânea secreta após uma estimativa de um milhão de pessoas ter sido levados à morte na Europa e mais de trinta condenados em Salem, Massachusetts, em nome do cristianismo.

Embora os infames julgamentos das Bruxas de Salem, em 1692, sejam os mais conhecidos e bem documentados na história dos Estados Unidos da América, o primeiro enforcamento de um Bruxo na Nova Inglaterra realmente aconteceu em Connecticut, em 1647, 45 anos antes que a história contra a Bruxaria se abatesse na Vila de Salem. Ocorreram outras execuções pré-Salem, em Providence, Rhode Island, em 1622.

O método mais popular de extermínio dos Bruxos na Nova Inglaterra era a forca. Na Europa,, a fogueira. Outros métodos incluíam a prensagem até a morte, o afogamento, a decapitação e o esquartejamento.

Durante 260 anos, após a última execução de um Bruxo, os seguidores da Religião Antiga mantiveram suas práticas pagãs ocultas nas sombras do segredo e, somente após as Leis contra a Bruxaria terem sido finalmente revogadas na Inglaterra, foi que os Bruxos e Pagãos, em 1951, oficialmente saíram do quarto das vassouras.

Antiga Oração Druída de Amergrin

ANTIGA ORAÇÃO DRUIDA DE AMERGRIN
(para entrar em comunhão com natureza)



Eu sou o vento que sopra pelos mares,
eu sou o animal selvagem,
eu sou a águia no penhasco
eu sou rápido como o gavião,
eu sou o guerreiro de muitas batalhas,
eu sou forte como a lança,
eu sou a ponta de uma espada,
eu sou a pele do tambor que conclama à guerra,
eu sou a corda da harpa,
eu sou o campeão dos fracos,
eu sou a vista da montanha mais alta,
eu sou a sabedoria do poço mais fundo,
eu sou o vencedor do dia e da noite.
Sempre vivi.
Já fui tudo!

Termos usados em Bruxaria

*Akasha: Chamado "O Quinto Elemento", é a energia pura de onde se originaram os outros elementos. É o poder espiritual onipresente que permeia o Universo.

*Os Antigos: Algumas correntes da Wicca utilizam estes termos para falar de todos os aspectos da Deusa e do Deus. Normalmente é como os iniciados chamam os povos antigos ricos em sabedoria.

*Arte: Termo usado para designar a própria mágica.

*Balefire: Fogueira ritualística.

*Banquete Simples: Refeição Ritual compartilhada com o Deus e a Deusa, especialmente nos Rituais de Esbats e Sabats.

*Carregar: Colocar poder pessoal num objeto. O mesmo que imantar ou energizar.

*Consciência Ritual: Estado alterado de consciência alcançado pelo mago através de visualização ou de ritual e que permite o gatilho para as forças mágicas agirem.

*Deasil: Movimento no sentido horário, que é do Sol, realizado durante um ritual, para que passem as energias positivas.

*Encantamento: Ritual mágico, geralmente acompanhado de palavras ou cânticos.

*Evocação: Chamado mágico para espírito e/ou outras entidades para que se manifestem (visivelmente ou não) Diferente de invocação.

*Familiares: Animais pelos quais um feiticeiro sente profundo apego, uma especie de parentesco. Na Wicca, mais do que em qualquer outra religião, todos os animais são considerados nossos irmãos por quem somos responsáveis.

*Filtro: Tipo de poção mágica para amor. Do grego "philtron", que significa amor.

*Glamoury ou Glamour: Feitiço que promove a ilusão da beleza.

*Grimoire ou Grimório: É o livro de feitiço da Bruxa, uma espécie de livro de receita pessoal, onde você anota os encantamentos mais importantes para você. Também chamado de Livro das Sombras.

*Iniciação: Em Magia, é um Ritual para se tornar um Bruxo.

*Labrys: Machado de duas lâminas que simbolizava a Deusa na Greta antiga. É ainda
usado por Wiccanos como o mesmo ojetivo. As duas lâminas representam a Deusa em seu aspecto lunar.

*Pagão: Do Latim "Paganus", significa "Morador do Campo", membro de uma religião pré-cristã, magicamente ou politeísta.

*Poder Pessoal: O poder que mora dentro de cada um, que nasce da mesma fonte que o poder Divino.

*Scry: Ato de olhar fixamente a chama de uma vela, um espelho, uma vasilha de água ou qualquer objeto para obter visões.

*Triskele: Simbolo da Deusa, de suas Trílice manifestações, Donzela, Mãe e Anciã. Também as estações primitivas, Primavera, Verão e Inverno.

*Widdershins: Movimento contrário ao Sol, ou anti horário. Pode ser negativo, ou adotado para dispersar energias negativas ou desfazer o Círculo Mágico apos o Ritual.

Lista de Termos Wiccanos

Esta é uma lista de termos usados ou derivados da religião Wicca, normalmente usados em suas línguas de origem. O propósito principal desta lista é desambiguar grafias diferentes, definir o conceito em uma ou duas linhas, tornar fácil a localização do conceito que o utilizador esteja procurando e prover um guia centralizado para os conceitos Wiccanos.

Em alguns casos, pode ser difícil separar os conceitos Wiccanos de conceitos específicos da cultura celta, de outras formas de Neopaganismo ou magia ritual. Muitos desses conceitos têm um significado específico quando utilizados em relação à Wicca.

Utilizadores devem notar que a língua gaélica (de onde vêm muitos dos termos Wiccanos) não possuía alfabeto próprio e que sua transliteração para o alfabeto romano pode gerar grafias diferentes para o mesmo conceito.
Foram também incluídos nesta lista termos utilizados por religiões próximas à Wicca, como o Druidismo, e que comumente podem ser confundidas com práticas wiccanas.

A
Amuleto - objeto natural que visa atrair sorte ao seu portador.
Akasha- a essencia primodial.
Athame - Instrumento mágico, constitui-se numa pequena adaga ou punhal, quase sempre de dois gumes, normalmente utilizado para representação do elemento Ar, ou do princípio masculino. Algumas tradições utilizam o Athame como representação do elemento Fogo.

B
Banir - mandar embora, retirar.
Bastão - Instrumento mágico, normalmente utilizado para representação do elemento Fogo, ou do princípio masculino. Algumas tradições utilizam o Bastão como representação do elemento Ar.
Beltane - Sabbat comemorativo do auge da Primavera, união da Deusa com o Deus
Bolline - Instrumento mágico, constitui-se em uma faca ou pequena foice, normalmente utilizada para o corte de substâncias utilizadas em feitiços e encantamentos.

C
Caldeirão - Instrumento mágico, normalmente utilizado para concocção de poções ou infusões, para a queima de substâncias ou como representação do princípio feminino. Neste último caso, alguns bruxos usam um caldeirão de três pés, representando as três faces da Deusa.
Cálice - Instrumento mágico, normalmente utilizado para representação da elemento Água, e do princípio feminino.
Cornífero, Deus - Representação do Deus, cultuada em alguns ritos wiccanos. "Cornífero" significa "portador de chifres" em latim.
Cone de Poder - energia mágica elevada e dirigida a um objetivo dentro dos rituais.
Consagração - ato de tornar algo abençoado, sagrado.
Corpo Astral - a contraparte espiritual do corpo físico.
Coven - Grupo organizado para a prática da Wicca, normalmente com ritos próprios ao Coven.
Coventículo - o mesmo que Coven.

D
Dianismo, Tradição - Tradição cujo culto é, em algum grau, mais focado na Deusa que no Deus.
Druidismo - A visão tradicional mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos, que os apresentam na qualidade de filósofos (embora presidissem cerimônias religiosas, o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o druidismo era uma religião natural, da terra, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e não de mediadores entre Deus e o homem.
Deus, O - O Deus Cornífero é o Deus fálico da fertilidade. Geralmente é representado como um homem de barba com casco e chifres. Ele é o guardião das entradas e do círculo mágico que é traçado para o ritual começar. É o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e do azevinho e senhor das matas. É o Deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
Deusa, A - A Deusa é a energia Geradora do Universo, é associada aos poderes noturnos, a Lua, à intuição, aos lado inconsciente, a tudo aquilo que deve ser desvendado, daí o mito da eterna Ísis com o véu que jamais deve ser desvelado. A Lua jamais morre, mas muda de fase a cada 7 dias, representando os mistérios da eternidade e mutação. Por isso a Deusa é chamada de a "DEUSA TRÍPLICE DO CÍRCULO DO RENASCIMENTO", pois também muda de face, assim como a Lua, e se mostra aos homens de três diferentes formas como: A VIRGEM, A MÃE e A ANCIÃ. Isso não difícil de se entender, pois dentro de Wicca todos os vários Deuses e as múltiplas faces e aspectos da Deusa, nada mais são do que a personificação e atributos da Grande Divindade Universal.
Dragões - Entidades a que alguns praticantes de Wicca atribuem poderes sobre determinadas áreas de atuação mágica ou natural.

E
Elders - cargo dentro de um coven.
Esbat - Rituais em honra à Deusa, normalmente nas noites de Lua Cheia. Algumas tradições chamam também de Esbat rituais realizados nas demais fases da lua.
Eneagrama- A palavra Eneagrama origina-se do grego, "enneas", que significa "nove" e "grammos" que significa "pontos". É representado por um símbolo que tem uma circunferência com nove pontos e linhas que se interligam, formando uma estrela.
Equinócios - (de primavera / Ostara e outono / Mabon), o dia e a noite têm a mesma duração, ambos com 12 horas exatas de claridade e escuridão.
Espada - Pertencente ao elemento ar tem função semelhante ao Athame.

F
Fadas - Entidades a que alguns praticantes Wiccanos atribuem poderes sobre determinadas áreas de atuação mágica ou natural.
Faery Wicca - Nome de uma Tradição, traduzida normalmente como Wicca das Fadas. Além disso, diz-se de toda prática Wiccana conectada a Fadas.

G
Grove - Grupo organizado de Covens
Gardnerianismo

I
Imbolc - Sabbat comemorativo do fim do Inverno e início da primavera

L
Lammas - Outro nome para o Lughnasadh
Livro das Sombras - Diário usado por praticantes de magia ritual para registrar rituais, feitiços, e seus resultados, bem como outras informações mágicas.
Litha - Sabbat comemorativo do solstício de Verão
Lughnasadh - Sabbat comemorativo do auge do Verão

M
Mabon - Sabbat comemorativo do equinócio de Outono
May Pole - (Do Inglês - Mastro de Maio) O May pole é um tronco que é utilizado em Beltane, no qual se prendem fitas coloridas e simbólicas da celebração e realizam danças em torno do mesmo (geralmente mulheres num sentido e homens no oposto), trançando assim as fitas nele. O mastro torna-se um símbolo masculino (o falo) enquanto as fitas o símbolo feminino (vulva), pode-se observar noutras culturas simbologias paralelas como o hexagrama (Estrela de seis pontas, os dois triângulos que mostra o feminino e masculino unidos). Representa deste modo a união do deus e da deusa no auge de Beltane. Durante a dança alem da simbologia da mesma os seus praticantes costumam realizar os seus pedidos.

N
Neófito - um novato nos conceitos wiccans, aquele que se apenas é adepto ou se está a preparar para a iniciação.
Neopaganismo - Nome dado ao conjunto de religiões que buscam recriar, reinstaurar ou reproduzir as antigas religiões pagãs

O
Ostara - Sabbat comemorativo do equinócio da Primavera

P
Pantáculo - Símbolos que funcionam como emissores fluídicos de desejos aos planos sutis. Formas ou desenhos sintetizadores de votos ou desejos.
Pentáculo - Símbolo usado como instrumento mágico, podendo ser usado também como emblema de fé pela maioria dos praticantes da Wicca. Consiste de um pentagrama inscrito em um círculo.
Pentagrama - É uma estrela de 5 pontas entrelaçadas.
Politeísmo - Sistema de crença baseado em muitas Divindades.
Postulante - Um Neófito.

R
Rede Wicca - Código de ética fundamental da Wicca, também designado por Conselho Wicca
Roda do Ano - Ciclo natural das estações, comemorado nos Sabbats.

S
Sabbat - Festivais sazonais, em honra ao Deus, comemorativos da Roda do Ano.
Samhain - Sabbat comemorativo do auge do Outono. (Também conhecido como Halloween)
Solitário - Praticante solitário. (fora de um coven)
Stregheria- Stregheria, Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião (Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Egeu-Mediterrâneos, a Stregheria é uma Religião Iniciática composta de diversos Clãs (Tradições), na maioria Hereditários e extremamente herméticos. Vale ressaltar que Stregheria, ao contrário do que muitos erroneamente pensam, não é Tradição de Wicca.
Solstícios - são os dias em que começam as estações do ano, e estas existem graças à inclinação do eixo da Terra e do movimento dela ao redor do sol. O solstício de verão (Litha) é o dia mais longo do ano, quando temos um período de claridade muito maior do que de escuridão; o solstício de inverno (Yule) é o dia mais curto do ano, quando temos um período de escuridão muito maior do que de claridade.
Sacerdote/Sacerdotisa - Pessoa que foi iniciada na Arte, mas não necessariamente possui todos os graus, e caso não os possua, não poderá iniciar outros.
Alto Sacerdote/Alta Sacerdotisa - Sacerdote (isa) que possui todos os níveis ou graus de iniciação e que preside os rituais de um coven, tendo o direito de iniciar outros.

T
Tradição - Grupo organizado para a prática da Wicca, normalmente com ritos próprios à Tradição. Pode englobar vários Groves, Covens, Círculos e/ou praticantes solitários.
Trivia - Tradição Wiccana que acredita no Deus e na Deusa com três faces e com uma mesma importância.

V
Vanatru - Religião que cultua o Panteão Vanir.
Vassoura - Vassoura comum ou especial, consagrada ao uso mágico
Vestuário - Vestimentas utilizadas ritualmente

W
Wicca - nome da religião vivificada por Gerald B. Gardner. Não confundir com Neopaganismo, tronco cultural/religioso que abrange, dentre outras religiões, a Wicca.

X
Xandrianismo

Y
Yule - Sabbat comemorativo do solstício de Inverno

Merlin

 
 
A LENDA DO MAGO MERLIN


Os primeiros registros existentes onde consta Merlin (Armes Prydein, Y Gododdin) são do começo do século 10, nele consta que Merlin era um mero profeta, mas o papel dele foi evoluindo gradualmente como mago, profeta e conselheiro, ativo em todas as fases da administração do reinado do Rei Arthur. Ele foi aparentemente chamado ao nascer com o nome de Emrys num local chamado Caer-Fyrddin (Carmarthen). Só depois ele tornou-se conhecido como Merlin, uma versão latinizada da palavra gaulesa, Myrddin.

Merlin era o filho bastardo da Princesa Real de Dyfed. Porém, o Rei, pai da princesa, Meurig ap Maredydd ap Rhain, não é encontrado nas genealogias tradicionais deste reino e provavelmente era um sub-rei da região que limita Ceredigion. O pai de Merlin, é dito, era um anjo que tinha visitado a Princesa Real e tinha a deixado com a criança. Os inimigos de Merlin diziam que o pai dele era um incubus, um espírito mau que tem relacionamento com mulheres enquanto dorme. As pessoas suspeitavam que a criança "diabólica" (Merlin) veio para ser um contra peso à boa influência que Jesus Cristo teve na terra. Merlin, felizmente, foi batizado cedo em vida, é contado que este evento negou o mal na natureza dele, mas os poderes do lado esquerdos ficaram intactos nele. A história original foi inventada para salvar a mãe dele do escândalo que teria acontecido presumivelmente a ligação dela com Morfyn Frych (o Sardento), Príncipe secundário da Casa de Coel, ato de conhecimento público.


 
 
A lenda nos conta que a retirada romana da Inglaterra e a usurpação do trono dos herdeiros legítimos, fez com que Vortigern fugisse da saxônia e fosse para Snowdonia, em Gales, na esperanças de construir uma fortaleza em uma montanha em Dinas Emrys onde ele poderia estar seguro. Infelizmente, a construção vivia desmoronando e os feiticeiros da casa de Vortigern lhe falaram que um sacrifício de uma criança órfã resolveria o problema. Uma pequena dificuldade foi isto pois aquelas tais crianças eram bastante difíceis de serem encontradas. Felizmente para a fortaleza de Vortigern, Merlin era conhecido por não ter nenhum pai humano e o disponibilizaram.

Antes que o sacrifício pudesse acontecer, Merlin usou os grandes poderes visionários dele e atribuiu o problema estrutural a uma piscina subterrânea no qual viveu um dragão vermelho e um dragão branco. O significado disto, de acordo com Merlin, era que o dragão vermelho representou os Bretões, e o dragão branco, os Saxões. Os dragões lutaram, dragão branco levou a melhor, no princípio, entretanto o dragão vermelho empurrou o branco para trás. O significado estava claro. Merlin profetizou que Vortigern seria morto e o trono seria tomado por Ambrosius Aurelianus, depois Uther, depois o grande líder, Arthur. Caberia a ele empurrar os Saxões para trás.



De acordo com a profecia, Vortigern foi morto e Ambrosius tomou o trono. Depois, Merlin parece ter herdado o pequeno reino do avô dele, mas abandonou as terras dele em favor da vida mais misteriosa para a qual ele se tornou tão bem conhecido (a vida druídica). Depois que 460 nobres britânicos foram massacrados na conferência de paz, como resultado do artifício saxônio, Ambrosius consultou Merlin sobre erguer um marco comemorativo a eles. Merlin, junto com Uther, levou uma expedição para a Irlanda para obter as pedras do Chorea Gigantum, o Anel do Gigante. Merlin, pelo uso dos poderes extraordinários dele, devolveu as pedras para um local, um pouco a ocidente de Amesbury, e os reergueu ao redor da sepultura da massa dos nobres britânicos. Nós chamamos este lugar Stonehenge.

 
 
 
Após a sua morte, Ambrosius teve como sucessor o seu irmão, Uther, quem, durante a perseguição dele a Gorlois, conheceu a esposa irresistível de Gorlois, Igraine (Ygerna ou Eigr em alguns textos), Uther voltou para as terras em Cornwall, onde foi pedir para Merlin ajuda-lo a possuir Igraine, e para Merlin ajuda-lo, Uther teve que fazer um trato com Merlin de que a criança que nascesse da união de Uther com Igraine fosse dada a Merlin para ele se torna o tutor da criança, Uther aceitou e foi ajudado por Merlin que o transformou na imagem de Gorlois. Uther entrou no castelo de Gorlois e conseguiu enganar Igraine a pensar que ele era o marido dela, e engravidou-a, concebendo ela uma criança, Arthur. Gorlois, no entanto não sabendo no que iria acontecer, saiu para encontrar-se com Uther no combate, mas ao invés, foi morto pelas tropas de Uther, enquanto Uther se passava por Gorlois.

Depois do nascimento de Arthur, Merlin se tornou o tutor do jovem menino, enquanto ele crescia com o seu pai adotivo, Senhor Ector (pseudônimo Cynyr Ceinfarfog). No momento definindo da carreira de Arthur, Merlin organizou uma competição da espada-na-pedra (a espada era Caliburnius e não a Excalibur, Excalibur veio após Arthur quebrar Caliburnius) pela qual o rapaz se tornou o rei. Depois, o mago conheceu a mística Dama do Lago na Fonte de Barenton (na Bretanha) e a persuadiu a presentear o Rei com a espada mágica, Excalibur. Nos romances, Merlin foi o criador da Távola Redonda, e esta sempre ajudando e dirigindo os eventos do rei e do reino Camelot. Ele é pintado por Geoffrey de Monmouth, ao término da vida de Arthur, acompanhando Arthur ferido para a Ilha de Avalon para a curar das feridas dele. Outros contam como tendo se apaixonado profundamente por Morgana, a meia irmã de Arthur, e ele concordou em lhe ensinar todos seus poderes místicos. Ela ficou tão poderosa que as habilidades mágicas dela "excederam" às de Merlin. Determinou que não seria escravizada por ele, e prendeu-o em um calabouço, uma caverna semelhantemente a uma prisão. Assim a ausência dele na Batalha de Camlann era no final das contas responsável pelo falecimento de Arthur.

É dito que a prisão e/ou o local onde ele está enterrado está em baixo do Montículo de Merlin na Faculdade de Marlborough em Marlborough (Wiltshire), a Drumelzier em Tweeddale (a Escócia), Bryn Myrddin (a Colina de Merlin) perto de Carmarthen (Gales), Le de Tombeau Merlin (a Tumba de Merlin) perto de Paimpont (Brittany) e Ynys Enlli (Ilha de Bardsey) fora a Península de Lleyn (Gales).
 
 

 
 
Esta é a Lenda de Merlin mas conhecida, tendo outras que diziam que ele era um louco que tinha o dom de prever as coisas que iriam acontecer e que vivia nas florestas como um selvagem. Senda assim Merlin é um dos seres mais enigmáticos que existiu, onde até hoje ninguém sabe se ele existiu mesmo ou se é apenas uma Lenda, o que se sabe são apenas fragmentos sobre ele, e estórias confusas, na qual não se consegue definir a sua identidade. Tendo momentos de total lucidez como um sábio (como o de aconselhar Arthur como reinar em perfeita harmonia e a de falar com os elementais) e outras como a de uma pessoa que deixou-se ser enganado pelo sentimento deixando de lado a razão (como o de ter se apaixonado por Morgana e ensinado a ela a sua arte). Isto faz com que ele seja tão enigmático e carismático ao mesmo tempo, onde até hoje quando se fala logo em mago, vem na cabeça Merlin.


Hemisfério Norte ou Sul?


Muitas pessoas têm me perguntado sobre a Roda do Ano, com dúvidas por qual Hemisfério realizar seus rituais.

Bom, antes de ler o texto que eu escrevo abaixo, sugiro que leiam o tópico: O Mito da Roda do Ano, para primeiro entender o significado.

Após a leitura básica, vou tentar explicar o porquê de dois hemisférios. Mas, essa é a minha explicação pessoal, ok? A decisão da realização de rituais pelo Hemisfério Norte ou pelo Sul depende de cada um, a pessoa é quem decide a roda que vai seguir. Espero que consiga tirar suas dúvidas.

Bom, em primeiro lugar, os nomes de “Hemisfério Norte” e “Hemisfério Sul”, tem significado unicamente geográfico:

Hemisfério Norte = países europeus e americanos, que ficam ao Norte (ex. Inglaterra).
Hemisfério Sul = países sul-americanos, que ficam ao Sul (ex. Brasil).

Então, quando dizemos que celebramos a Roda do Norte, significa que estamos realizando rituais da Roda do Ano conforme os habitantes do Hemisfério Norte.
Na verdade, a Wicca se originou nos antigos países europeus, então, a Roda do Ano comemorada pelo Hemisfério Norte, nada mais é do que uma prática no mesmo ritmo dos antigos. Vamos ver:

Sabbaths no Hemisfério Norte (Países Europeus):

Imbolc – 02 de fevereiro
Ostara – 20 de março (Equinócio de Primavera)
Beltane – 30 de abril
Litha – 20 de junho (Solstício de Verão)
Lammas – 01 de agosto
Mabon – 22 de setembro (Equinócio de Outono)
Sanhaim – 31 de outubro (Ano Novo ou Halloween)
Yule – 22 de dezembro (Solstício de Inverno)

Ok, então você vai dizer: mas como vou celebrar, por exemplo, Litha, no dia 20 de junho como Solstício de Verão, sendo que, no Brasil, dia 20 de junho começa o inverno?

Aí é que está a questão: por isso é que existe a Roda do Hemisfério Sul. Na verdade, esta opção foi uma adaptação que os wiccanos brasileiros encontraram para poder celebrar os equinócios e solstícios na data em que realmente ocorrem. Ou seja:

Sabbaths no Hemisfério Sul (Brasil):

Imbolc – 01 de agosto
Ostara – 22 de setembro (Equinócio de Primavera)
Beltane – 31 de outubro
Litha – 22 de dezembro (Solstício de Verão)
Lammas – 02 de fevereiro
Mabon – 20 de março (Equinócio de Outono)
Sanhaim – 30 de abril (Ano Novo ou Halloween)
Yule – 20 de junho (Solstício de Inverno)

Certo? Mas então vem outra questão: como vou comemorar o Halloween em abril, sendo que no resto do mundo essa data é em 31 de outubro? Ou então, Yule (Natal) em junho? E Ostara (Páscoa) em setembro?

Polêmico não é?

Pois é... Por isso existem wiccanos que preferem celebrar nas datas do Hemisfério Norte, pra coincidir com o resto do mundo, as comemorações e as datas festivas.
Mas em compensação, os equinócios ficam invertidos.

Por outro lado, celebrando pelo Sul, os equinócios ficam na data certa, mas as festividades ficam invertidas.

Note-se que, os brasileiros ficam na contramão do resto do mundo, ou seja, enquanto todos estão comemorando Litha (verão), aqui é Yule (inverno).

Portanto, cabe a cada um decidir qual Roda vai seguir: Norte ou Sul. É uma opção individual.
Tanto faz uma como a outra. O importante é celebrar a Deusa e o Deus, entendendo o verdadeiro significado das celebrações da Roda do Ano.
Eu, particularmente, prefiro seguir pela Roda do Norte, embora more no Brasil. (Mas isso é uma opção individual).

Espero que tenha conseguido esclarecer aqui essa pequena dúvida.

                                                                                                                      ( Viviane Lopes )

Lua Cheia em Janeiro



LUA DO LOBO - JANEIRO


O mês de Janeiro foi assim chamado em homenagem a "Janus", a divindade que governa os inícios e fins; o passado e o futuro. Janeiro traz consigo as sementes do ano que se inicia, mas também é tempo de juntar o lixo do ano que passou, amarrá-lo bem e jogá-lo fora. É tempo de separar o joio do trigo. Os druídas tinham como hábito - nesse mês - fazer escolhas e buscar proteção e orientação espiritual para enfrentar os desafios do ano que se iniciava.

A "Lua do Lobo" recebe outras denominações, entre elas: "Lua Quieta", "Lua Distante", "Lua Casta" e vem nos ensinar - justamente - que devemos nos livrar do que é velho, desgastado, ultrapassado em nossas vidas. A energia dessa lunação é propícia para que se resolvam problemas pessoais que só dizem respeito a nós mesmos, além de que peçamos proteção para nós e nossas famílias. É um tempo de preparação para as mudanças que almejamos.

A primeira Lua Cheia do ano ocorre no dia 22 de janeiro. Segundo as antigas lendas, quem quiser sonhar com o seu verdadeiro amor, deve dizer enquanto olha para a primeira Lua Cheia do ano: "Lua, Lua, conte para mim / Quando verei meu verdadeiro amor / Que belas roupas devo vestir? / Quantos filhos darei à luz? / Pois se meu amor não vier até mim / Escura e triste será minha vida".

Na Lua Cheia de janeiro acontecia o Festival Lunar Chinês de Ch'ang-O, protetora das crianças e dos quartos de dormir. Para invocá-la, acenda uma vela branca e coloque ao lado de uma estatueta ou desenho de uma lebre (animal que lhe era sagrado). Faça o seu pedido e, em seguida, agradeça, atirando um beijo para a Lua.


Fonte: Viver Bem


Comemore a primeira Lua Cheia do ano acendendo uma vela branca no primeiro degrau de uma escada de sua casa (pode ser uma escada simbólica, feita com livros, por exemplo). Isso significa que você está disposto a receber todas as Luas do ano com amor e fé. A Lua agradecerá e um importante elo de Magia se fará entre vocês.

Para adquirir mais energia e estimular os poderes ocultos, e ainda para curar males, faça o seguinte:

Na noite de lua cheia pegue uma garrafa de água mineral e coloque à luz da lua. Deixe a garrafa lá a noite toda se energizando, e antes do sol nascer, recolha a garrafa. Essa água deve ser bebida em jejum.

O 13º Signo e o Calendário Wiccano

Muita gente que está estudando wicca se pergunta
porque os pagãos têm um calendário de 13 meses com 28
dias cada. Qual seria o 13º mês? E porque 13? Porque
não 12 ou 14? O que tem de especial esse número?

Para entendermos a simbologia do nº 13, devemos voltar
no tempo e analisar os mistérios que envolvem esse
enigma.

Para os antigos praticantes de bruxaria (celtas,
druidas, vikings, etc) a divisão do calendário não era
como conhecemos agora. Eles se baseavam na estações do
ano e os soltícios e equinócios de cada época
correspondente.

Por exemplo, se analisarmos os nomes do dias da semana
em inglês, veremos que têm uma influência tipicamente
pagã:

Sunday: dia do Sol = Sol e day = dia.

Monday: dia da Lua = Mon (variação de Moon, Lua).

Tuesday: Toad's Day, dia do Sapo (o significado é
desconhecido, se crêe que as bruxas comprovavam a
gravidez de uma mulher colocando um sapo vivo à vista.
Se a jovem sentia náuseas a gravidez era confirmada ).

Wednesday: aqui tem um duplo sentido. Poderia ser
Wedding's Day (dia de casamento) ou Wooting's Day (Dia
de Odin, deus supremo dos vikings).

Thursday: Thor's Day, dia de Thor, o famoso deus
trovão, filho de Odin.

Friday: Frigg's Day. Frigg era esposa de Odin.

Saturday: Sabbath's Day, dia de sabá.

Nosso ano de 365 dias e 1/4 (que seria o ano bisexto
cada 4 anos) foi adaptado por um clérigo Italiano
chamado Gregorius, no séc 12. Ele teve que disfarçar
as festas pagãs de acordo com as festividades cristãs
e é por isso que algumas são muito "semelhates", com a
diferença de 2 ou 3 dias, cada uma. Por exemplo:
Ostara é a Páscoa, Yule é o Natal, etc. Porém, ele
tirou o 13 mês, já que, naquela época, as bruxas eram
consideradas portadoras do mal e da má sorte. É daí
que provém a superstição do azar do nº 13.

Entretanto, se voltamos no tempo ainda mais, nos
supreendemos ao ver que no Antigo Egito, esse número
não tinha nada a ver com má sorte ou o mal.

Como é sabido de todos, os egípcios foram praticamente
os criadores da base para a astrologia moderna. Seus
métodos de analisar o céu até hoje impressionam os
arqueólogos mais renomados.

Foi descoberto no teto do templo de Dendera um
calendário zodiacal com os 12 signos do Zodíaco
moderno (Áries, Câncer, Touro, etc) e um 13º signo
chamado Ofídius, simbolizado pela serpente. Para eles,
esse réptil era considerado símbolo da energia solar e
de poder. No Zodíaco de hoje, Ofídius foi retirado, já
que para muitos, a serpente é um animal maldito. Basta
lembrar que foi ela quem "tentou" Eva no Paraíso,
segundo as lendas judaico-cristãs.

Porém, para os egípcios, o calendário de 13 signos
significava a perfeição do céu. Era divido em 13 casas
com suas correspondências zodiacais, formando um
círculo perfeito de 360 graus, já que, este calendário
era de 360 dias, simbolizando a harmonia entre o céu e
a terra, a noite e o dia e os humanos com os deuses.

Entretanto, o mistério não pára aqui. Para essa
cultura milenar, seu país era um espelho do céu e o
Nilo equivalía à Via Láctea. De fato, como já foi
obsevado por muitos egiptólogos e investigadores, essa
idéia presidia na localização, disposição e orientação
dos edifícios sagrados.

A maioria das pessoas não sabem, mas, em um
determinado momento do ano, no verão, em uma
específica hora da noite, o Nilo, perto da Grande
Pirâmide, está perfeitamente alinhado com a Via Láctea
(e as três pirâmides com a Constelação de Órion), como
se fosse sua continuação. Quem presenciou esse
fenômeno, conta que ficou assombrado diante de tal
maravilha. Além do mais, o Nilo é o único rio do mundo
que corre de Sul à Norte (comprovado cientificamente).
Para os físicos e geólogos, isso é um total mistério,
já que todos os rios do planeta correm ao contrário,
ou seja, de Norte a Sul. Essa peculiaridade do Nilo só
poderia ter sido modificada artificialmente milênios
atrás, segundo os científicos. Por quem, por quê e
como, não se sabe. Os investigadores somente chegaram
à uma única conclusão: que se o Nilo não "funcionasse"
assim, a cultura egípicia não teria sobrevivido e
prosperado, já que dependiam de suas águas para
transporte e alimento.

Enfim, não seria possível atribuir ao "azar" o saber
que rege o calendário solar egípcio. Pouco a pouco
vamos detectando fragmentos desse legado secreto.
Porém, ainda falta completar o quebra-cabeças para
decifrar e desvelar o mistério que contêm. Uma
mensagem transmitida por uma misteriosa fonte que, por
alguma razão, sempre preferiu manter à sombra sua
atividade civilizadora ao serviço da evolução do
homem.


Bibliografia (vou colocar em original pq não sei se no
Brasil os livros já foram traduzidos):

The Secret Chamber, Robert Bauval, ed. Random House,
Inglaterra, 1999.

The Crystal Sun, Robert Temple, Inglaterra, 1999.

Brujería Wicca y sus Orígenes, Pedro Palau Pons, ed.
Obelisco, Barcelona, 1998.